A sério. Há coisas que me mexem nos nervos.
Citação da notícia presente aqui:
Sou da geração sem remuneração
e não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar,
já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘casinha dos pais’,
se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’
Há alguém bem pior do que eu na TV.
Que parva que eu sou!
Sou da geração ‘eu já não posso mais!’
que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Citação da notícia presente aqui:
"" Atentado à dignidade
Alguém que "sente quase um atentado à sua dignidade não fazer planos, tal a instabilidade que sente", prosseguiu Ana Bacalhau.
Sempre pontuada por aplausos, a intervenção da vocalista dos Deolinda fala ainda de uma personagem que acaba "a dizer que não pode mais, que vai fazer alguma coisa pela sua vida e vai tomar a ação nas suas mãos"."
Oh Ana Bacalhau. Vai gozar com outro. É que já é sorte vocês estarem a enganar tantos jovens com a porcaria de letra que escreveste, não estiques a corda.
Apresento aqui a letra:
Sou da geração sem remuneração
e não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar,
já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘casinha dos pais’,
se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’
Há alguém bem pior do que eu na TV.
Que parva que eu sou!
Sou da geração ‘eu já não posso mais!’
que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.
E agora pergunto, onde é que na merda da letra se lê que a pessoa vai tomar a acção nas próprias mãos? É que eu acho que vocês nos Deolinda são uma grande merda que das duas uma. Ou não sabeis o que escreveis, ou então quereis colar o vosso nome à ignóbil palhaçada que anda aqui em Portugal, porque sim.
É que eu não vejo mesmo onde é que a pessoa acaba "a dizer que não pode mais, que vai fazer alguma coisa pela sua vida e vai tomar a ação nas suas mãos". A sério, vão chamar estúpido ao caralho. Porque agora de repente aparecem muitos salvadores da treta como vós que nada mais fazeis senão demagogia fraca.
Digam antes às pessoas para não comprarem o carro quando podem ir pro trabalho a pé ou de metro. Digam antes às pessoas para não gastar dinheiro em festarolas umas atrás das outras. Digam antes que só com trabalho árduo é que se chega a algum lado.
Há toneladas de exemplos no mundo que comprovam isso.
O José Mourinho era um tradutor ao início e agora é o melhor treinador do mundo.
O Cristiano Ronaldo é um dos melhores do mundo e toda a gente diz que ele é o primeiro a começar a treinar e o último a acabar.
O Kobe Bryant é o melhor jogador do mundo de basquetebol e no fim de um jogo no fim de semana passado ainda foi praticar mais uma hora e meia quando os colegas estavam todos a jantar.
E muitos outros exemplos de trabalho eu poderia dar para comprovar o que digo. "Good, better, best. Never let it rest. Until your good is better and your better is best." Esta é a filosofia. E se não a querem seguir não se queixem, eu poderia ser mais aplicado no que faço, mas não venho para aqui ou para lado nenhum queixar-me do trabalho que tenho ou que faço.
Digam antes à juventude de merda que temos, que as coisas não caem do céu e não é só estudar e esperar que nos caia a oportunidade do céu. Deixem de ser hipócritas e cínicos. Deixem de querer agradar à maioria. E deixem de se aproveitar dos jovens limitados para vender cds.
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