E quem não sabe ler levante a mão...

 
   No caso de não estar visível o suficiente, clique aqui (mas só se quiser queimar o cérebro devido ao elevado nível de parvoíce em estado puro, com frustração a 99.9999%).

Bem, para começar, eu disse que não voltaria a referir este não-assunto no blog, mas este comentário é demasiado deliciosamente parvo para eu conseguir resistir. Aliás, para vocês continuarem a acreditar que eu sou uma idiota que tira "excertos" do DN, e não uma pessoa inteligente - não me vão acusar novamente de pertencer a uma elite! Hèlas!- cito, (que vem de citação, não excerto, normalmente é uma frase ou extrato pequeno, daí ser apenas uma frase) uma vez mais, Oscar Wilde, I can resist anything but temptation.

Caro Nuno Chaves,

Obrigada por tanta importância atribuída às nossas pessoas. Nunca pensámos poder vir a ser tão importantes na vida de alguém que não significa, nem significará, nada para nós. Na verdade até estou a responder porque sabe, procrastinação é o meu mote e está ali um montinho de trabalhos da universidade para fazer, então como já arrumei todas as gavetas e já enchi os gatos de mimo, creio que este seja o próximo passo natural do meu comportamento, no que toca a adiar coisas que terão, inevitavelmente, de ser feitas.

Então, só para as mentes ficarem mais elucidadas, começo por dizer que o que se passou no blog onde teve a gentileza de deixar um comentário, que por acaso vi devido a um mail que recebemos por parte de uma pessoa de lá direccionada, que também lá deixou o seu comentário, nunca foi uma troca de galhardetes. Neste momento, como poderá ter percebido uma vez que veio ao nosso blog (pela sua conversa apenas numa incessante busca de nomes por onde pudesse pegar) o nome desse blog já aqui não está, visto que foi referido como exemplo e não adicionou nada ao conteúdo do post em questão, e dado o escabeche que proporcionou indevidamente, foi retirado, e o post mudado de nome e publicado de nome com os devidos anúncios. Porquê? Porque o blog ainda é nosso, não somos realmente regidos por uma regra da internet que diz que o que está está, logo como podemos mudar, mudámos. Afinal, num blog repleto de coisas boas como o nosso, seria uma pena um post ser dos mais vistos por causa da reacção exagerada de um rapaz que, continuo a dizer, se deu demasiada importância e interpretou mal as coisas. Seja como for, se tivesse lido o nosso post, teria entendido, se não for estúpido de todo (neste momento já tenho algumas dúvidas) que nunca esteve em causa as pessoas gostarem de livro X ou livro Y, de este ser bom ou mau, ou do fim do mundo que vem de se gostar de mais de um tipo de literatura - LE GASP! Só dissemos que, independentemente de se gostar ou não, é incoerente dar notas semelhantes a livros de qualidade tão oposta. Mas mais uma vez insisto que, quer queiram quer não, é APENAS a nossa opinião e não um decreto nacional. por isso podem ignorar-nos, coisa que não percebo porque é que não fizeram. Seja lá como for o rapazito do blog lá achou que foi um insulto aos seus gostos (...) e abriu não as hostilidades, mas a parvoíce. Portas abertas de par em par! E quando lá fomos explicar o tão óbvio mal entendido, foi mais uma vez mal entendido. Porque é que sequer esperámos que fosse compreendido? "Lol" para mim.

Anyway, toda a gente, inclusivamente o Nuno, foi lá defender a honra do rapaz, mostrando que nós é que somos um elitistas - aliás vê-se pela nossa interacção na blogosfera - e mostrando uma vez mais que há uma razão para lerem, aquilo que na nossa opinião são maus livros: não é necessária qualquer compreensão, apenas aspiração de palavras. Bem, mas passemos à parte hilariante da questão!
Por ordem de escrita, claro está! Tchan tchan tchan *tambores*,

Diz que está farto destas "pseudo merdas". Nós também, e por isso é que tivémos o cuidado de esclarecer que não se passou merda nenhuma. Logo, deduzo que esse comentário seja para o blog visado, que criou toda esta pseudo merda. E diz o Nuno que está farto? Não sei para que é que, então, se deu ao trabalho de vir aqui à nossa fonte de ácido sulfúrico, que nem leu, só para terminar em tentativas de insulto às nossas pessoas - lamento, mas nós não somos insultáveis. Passa-nos ao lado tudo o que tenha um teor de estupidez pura superior a 45%. A sua rebentou a escala, por isso imagine!

É claro que a credibilidade é subjectiva! Parabéns, atingiu, finalmente, o ponto que tentámos frisar no post inicial! Não é necsssário ligar ao que os críticos dizem, porque também eles são incoerentes, e logo o que importam? É claro que o Nuno faz parte da mesma corja do menino do blog ofendido, que são os aspirantes a críticos, logo atingiu. Oh, os corporativismos deste país até aos mais imateriais assuntos e actividades chegam!

Ficámos contentes por saber que o nosso blog, tal como a nossa música, são azedos para si - é o objectivo. Só quem for realmente worthy é que pode apreciar, e daí o Nuno não gostar. Mas bem, é apenas a nossa opinião, e se vocês se podem armar em importantes, porque é que não podemos nós ser um pouco arrogantes? De qualquer forma nós nunca aspirámos à perfeição.
Este blog não é um  Feel good blog, e os livros que são lidos por nós, não são feel good books - facto já mais que afirmado. Deixam-nos contentes pela leitura e intelectualmente saciados, mas não nos fazem sentir melhor. A música é natural que não goste, para mim é uma belíssima peça de violino com um piano arrepiante e uma distorção admirável - mas também já foi Led Zeppelin. Não, não vou explicar quem são. Volte para os seus Dan Browns e Sparks e sejam felizes para todo o sempre :) A escolha do modo de encarar a vida é pessoal e intrasmissível, e nunca tentámos incutir a nossa a ninguém.

Para quem diz que respeita, mandou para aí umas belas postas de pescada. Mas não se preocupe, porque o nosso lema é que os gostos não só se discutem como se educam. Mas a conclusão é que afinal o Nuno, tal como as outras pessoas e ao contrário de nós, não é muito tolerante em relação a opiniões diferentes da sua, e assim sendo a porta é serventia da casa.

Nós também nunca lemos Margarida Rebelo de Pinto nem Victor Hugo - contudo sei a revelância histórica que cada um teve. Porque lá está, a literatura não é só as letrinhas mas também o fim - e se um é execrável, o outro foi extremamente importante para uma fase histórica de um país e para um movimento literário. Não me vou dar ao trabalho de explicar, afinal para vós tudo é o mesmo. E nós também podemos ter uma opinião, como vocês, e a nossa é que nem tudo é igual. Somos autorizados a ter a nossa (própria, oh!) opinião? Sim, somos, por isso se não se importa, avancemos que já estou farta de explicar isto. Ah, só mais uma coisa. Eu também gosto de alguns livros "light", como o Nuno diz, a única diferença é que sei bem o valor deles e sou incapaz de os pôr no mesmo pedestal que outros. Uma crítica é saber avaliar a qualidade do livro, e não apenas se gostámos ou não. Seria um bocado arrogante achar que tudo o que gostamos é bom, e o que não gostamos é mau, não lhe parece?

Oh o ultraje! A blasfémia! Acabei de me aperceber (com a ajuda do João X, não percebi bem à primeira devido ao elevado grau de cretinice) que quando diz excertos de Wilde, se refere aos livros da biblioteca de verão do jornal! OH MEU DEUS, como é que eu fui capaz de tal coisa? Como é que me permiti adquirir alguns livros de uma edição de jornal? Será porque, por dentro, são iguais aos mesmos publicados noutras edições? Ou porque, se é pequeno, não quer dizer que seja mau? Ó caríssimo senhor Nuno, peço imensa desculpa de não termos a nossa lista de livros actualizada há, pelo menos, um ano e tal, porque entretanto já lemos outros, lemos alguns daqueles que ainda não tinham sido lidos e já comprámos outros. Entre esses posso dizer que em relação a Wilde, adquirimos a Importância de Ser Earnest, já somos dignos? São umas 500 páginas, já que para si a quantidade é qualidade, então já podemos ser dignos de citar Oscar Wilde? Espero que sim. No entanto, gostaria de saber se o Nuno já leu nem que seja esses pequenininhos do Wilde, já que só deve ter lido os grandes. E sim, faz uma diferença colossal, tendo em conta que o escritor pensou desde logo que seria apenas para os burros, então seria diferente do resto do tipo de escrita dos outros livros. Aliás, até sei de fontes fiáveis que Wilde redigiu aquele livro mais pequeno, apenas porque o cão dele esteve disposto a, por mais duas taças de comida por dia e umas festinhas na barriga, ditar o livro em questão. Pois é.
Gostaria de acrescentar que "dar trabalho a ler" é um conceito deveras misterioso para mim. Tendo em conta que leio por prazer e não por obrigação, ou para dizer que li... Não, nem os grandes me dão trabalho, lamento lamentar, para usar uma belíssima expressão da autora do blog d'A Gota de Ran Tan Plan.
Ah, e vocês podem gostar dos vosso livros maravilhosos, porque é que veio criticar os nossos? Nós não julgámos os vossos, apenas temos a nossa opinião. Não vos vamos atirar isso à cara no entanto. Fez um esforço tão grande para vir pegar (como as crianças) com os autores aqui presentes, que é incrível, nós em momento algum fizemos isso. Não podemos gostar de nada então, já agora? Ah, e se eventualmente foi uma tentativa sua de justificar a má qualidade dos autores que falou, lamento dizer-lhe que só por acaso, são autores que sobreviveram aos séculos, ou aos anos noutros casos. Quanto tempo durará Sparks ou Brown? E não acha que isso quer dizer alguma coisa, independentemente de gostar ou não?

Eu gostei de Jane Austen e não gostei de Nicolas Sparks, e de acordo com o que li, garanto-lhe que nada tem a ver. Se Austen seria o Sparks da altura dela? Não sei, mas tenho um palpite muito forte em que Sparks não ficará na história da literatura, já Jane Austen já lá está. (Não é por acaso).
Se Proust fosse aborrecido eu não leria. Diz que vou devagar, efectivamente vou. Porque se calhar tenho mais uns livrinhos em francês para ler para a universidade que me ocupam o meu tempo de leitura. E porque se calhar, nos meus tempos livres, estou a ter actividades extra-curriculares em vez de gastar o meu tempo a dizer parvoíces. Das quatro ou cinco vezes que peguei no livro, já passei metade. Porque é envolvente. Mas para quê explicar? O Nuno lá me conhece, e aliás, se sabe há quanto tempo o livro lá está é porque já lê o nosso blog há uns meses, o que não deixa de ser engraçado. Já nos poderia ter transmitido os seus sensatos pensamentos! E ainda vai a tempo, está ali um e-mail de contacto, não é preciso fazê-lo através dos compinchas. E só para que saiba, Tolkien nunca é demais. Para nós claro, aliás, vós que sois tão politicamente correctos, qual é o limite máximo por autor? 350 ml? Explique-se melhor. Ou melhor, não o faça, viria aí mais um oceano de idiotice com muita presunção à mistura (e, quem sabe, água benta também).

Acho piada dizer que as nossas análises são uma porcaria, porque a verdade é que, tcharan! nós não fazemos análises a nada. Oh, logo agora, não é? E esteja descansado que não temos familiares internáuticos, e fazemos questão de não entrar no seu blog. O Nuno já deu uma amostra da sua essência e nós já ficámos estupefactos com a idiotice, por isso não é preciso mais. Ah, e nós não somos intelectuais, apesar de todos vós gostarem de nos chamar isso. Complexo de inferioridade? Talvez, mas vá lá rapaziada, não é necessário visto sermos todos seres humanos e valermos o mesmo, ok? Toca a arrebitar a auto-estima. Quem sabe ainda arranjam uma namorada para não se terem que preocupar com estas ovelhas negras que nós, muito orgulhosamente, somos. Nós nunca pedimos credibilidade, nem sei porque é que de repente se tornou um termo tão utilizado. Se bem que agora que penso, devem ter aprendido o seu significado e como qualquer pessoa que goste de ler e essas coisas, faz bem repetir e aplicar o termo em vários contextos para uma melhor assimilação. Nesse caso só tenho que felicitar por serem tão convictos do método e logo serem, muito certamente, muito melhores alunos do que eu alguma vez fui.

E não, senhor Nuno, nunca lemos nada disso nem nada desse senhor e nem conhecemos e não temos vergonha por isso. E gostaria agora de fazer um breve apontamento. Disse que somos coisas, que somos imbecis, mandou-nos à "puta que nos pariu". E agora falarei a sério (mais). Se estas entidades na net que eu e o meu colega de blog representamos no mundo virtual o fazem sentir-se assim tão frustrado, ou revoltado, ou whatever, deveria começar a ocupar a mente com outras coisas. Isto é um mundo de opiniões e nós, em algum momento, tentámos incutir a nossa. O que se passa é que damos a nossa opinião que não muda de acordo com quem estamos a falar, e as outras pessoas quando não gostam, reagem. Desta vez, reagiram da forma errada, e penso que não seria assim tão difícil admitir que estamos errados por vezes. O Nuno e o Tiago inventaram, ou suposeram, coisas sobre nós que nunca demos a conhecer. Nem vamos dar. E isso apenas para suportarem as vossas ideias, que se basearam numa coisa que não foi escrita, que não aconteceu. Nunca insultámos ninguém, ao contrário de vós. Nunca tivemos de sujar o nosso latim, como vós, e não nos sentimos ultrajados se o que escrevem não vai de encontro à nossa opinião. Ao contrário de vós. As pessoas não têm nada a provar. Para que é que perdem tempo com isso? E no fundo, isto é tudo um assunto nascido de um mal-entendido sem valor. Vai insultar as pessoas por causa disso? A sério? É assim tão mal-formado? Pelos vistos é. E não estou à espera que compreenda isto, mas bem, sou livre de escrever o que me apetece. Fala-se agora do vídeo com os erros dos estudantes, sinceramente, o que mais me aflige é pensar que a maioria das pessoas é como aqueles estudantes, e como se não bastasse a falta de interesse pelo que nos rodeia e constitui a nossa história (mesmo sem saber obviamente tudo ou perto disso), é a grande falta de educação que se faz sentir, reflectida, por exemplo, em comentários com o o seu. Assim é que não vamos a lado nenhum. Mas enfim.

E com uma boa noite me despeço.

PS- E se fôr para continuarem a divulgar assim o nome do nosso blog avisem que é para eu pôr uns anúncios para fazer uns trocos :)

UPROAR!!! CONSTERNATION!!!

A Sábado fez um vídeo em que vários estudantes deram respostas estúpidas a perguntas relativamente básicas de cultura geral. Uma disciplina que por acaso ninguém tem, logo ninguém é obrigado a saber, pelo que dizem por aí. O vídeo essencialmente goza com os estudantes e realça a sua ignorância em assuntos que nos são esfregados nas fuças praticamente todos os dias.

Parece que já há processos e tudo ao barulho e houve um passarinho que me disse mais notícias.
Os Deolinda vão escrever uma música sobre isso (Parva que NÃO sou), o Michael Moore vai fazer um documentário (Bowling for ignorance) e as escolas vão ter a disciplina de cultura geral, mas só naqueles cursos em que as pessoas precisam mesmo de saber essas coisas, que francamente é quase ninguém.

Na verdade é só para as elites.

Agora a sério.

Já toda a gente sabe, ou devia de saber, que a juventude portuguesa tem bons e maus jovens. Da mesma maneira que tem jovens que andam de olhos abertos e outros que andam de olhos fechados.
Porque só alguém que ande de olhos fechados é que pode dizer que não precisa de saber essas coisas e então não sabe.

Sei lá, até eu que não vou nada com os livros de Saramago sei que ele escreveu o Evangelho Segundo Jesus Cristo. Ainda por cima este livro foi envolto em polémica porque o governo não deixou que representasse Portugal num prémio literário internacional.

E se alguém não soubesse de todo quem era Saramago, porque afinal ele não é nada conhecido, podiam sempre raciocinar que se é segundo Jesus Cristo então é porque teria sido ele o autor. Embora a resposta estivesse errada ao menos demonstrava raciocínio.

Agora um dos jovens que diz que a Sábado manipulou as respostas dele, porque em 10 falhou 1, que foi precisamente a que foi mostrada no vídeo, diz que vai processar a Sábado por uso indevido das imagens. Não creio que vá muito longe com esse processo. Diz também que passou uma grande vergonha, mas bem eu se cometesse o erro que ele cometeu limitava-me a aceitar e aprender. Mas bem, ficou muito envergonhado e agora há para aí grande consternação, parece que assassinaram a honra dos estudantes.

Eu acho que as pessoas estão simplesmente a tentar tapar o sol com a peneira, lançando ainda mais estupidez para o ar dizendo que quem sabe cultura geral são as elites, que não precisam de saber isso e que não lhes interessa política, religião (que curiosamente nem sequer foi referida na entrevista, tanto quanto me lembro) etc etc. Basicamente, não interessa nada.. Excepto a data do próximo jantar de curso, que aí estão batidinhos.

Eu pelo menos tenho a noção que a maior parte das pessoas da minha idade não sabe nada do que não estuda e o que estuda apenas sabe para a altura dos testes, muitas vezes com copianço.


Por exemplo, quando se está a falar com alguém sobre o Senhor dos Anéis é sempre engraçado quando de seguida dizemos que gostamos de Tolkien, porque 90% das pessoas da minha idade não sabe quem é o Tolkien. Mas gostam do Senhor dos Anéis, pelo menos logo que sabem que são livros antes de ser filmes. Gostam muito, mas do Tolkien ninguém ouviu falar.

Contudo, quando se pensa que a hipocrisia não podia ir mais longe. Diz o aluno que quer processar a jornalista que deviam era falar do corte de 50% nos passes sociais porque faz todos os dias 3 horas para chegar à universidade e, como vai deixar de ter o benefício vai passar a pagar 85€ e que lhe ficará mais barato andar de carro.

Dou-lhe toda a razão, deviam falar do corte dos passes sociais.

Citação presente aqui http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---economia/transportes-passes-sociais-passes-descontos-idosos-estudantes/1297753-5797.html

"«A subsidiação do transporte público só deve ser feita para aqueles que têm menor rendimento», disse em entrevista ao «Correio da Manhã» o secretário de Estado dos Transportes."

Portanto muito sinceramente acho que quem pode pagar, deve pagar, por muito que tenha pena de alguns velhinhos que terão de pagar para andar de autocarro. Dos jovens não tenho pena nenhuma porque têm bom arcaboiço para andar a pé.

Diz também que faz 2h30 / 3h00 de viagem até à universidade. Na melhor das hipóteses 1h15 em cada sentido. Portanto, razoavelmente, uns 20 km até à universidade. Ou então uns 50km se for de comboio. Mas vou ficar pelos 20km senão fica estúpido.
Assim sendo 40 km por dia, mas vamos reduzi para 20 porque os autocarros e comboios não andam pelas nossas horas e ele pode ter que esperar bastante tempo pelos mesmos.
Eu faço 26 km por dia e gasto em média 120 a 150€ de gasolina. O jovem em questão diz que fica mais barato ir de carro, porque o carro é de borla e anda a água do poço certamente.

100 x 12 = 1200 + 200 (reparações, pneus, mudanças de óleo e já estou a dar por baixo) = 1400/12 = 116€ por mês.
Contando que não tem de pagar o carro porque senão acresce sempre uns 90/100 euros por mês.

Tudo isto para dizer que até na sua argumentação o jovem em causa mostrou que apenas ficou ofendido porque era ele, porque se fosse outro era giro, se calhar. Aliás, ele até perguntou se iam fazer como o "5 Para A Meia Noite" faziam. Que é muito diferente, porque goza com os estudantes e realça a sua ignorância em assuntos que nos são esfregados nas fuças praticamente todos os dias.

Se quiserem ver os vídeos estão sob o nome de "Anda o meu pai a pagar um curso para isto" num YouTube perto de si.

E, no fundo,

o que é que importa tudo o resto, o que é que alguma vez importou dar-me ao trabalho de ligar aos outros, quando tenho minha lição aprendida há tanto e sei, no fundo, que volto a ouvir coisas como esta e o resto, que não as coisas a que dou importância, são absolutamente irrelevantes.

Ouve-se isto e para quê preocupações com idiotices quando temos esta grandiosidade e o privilégio de a ouvir? It's Led Zeppelin, fuck the rest. A sério que, pondo o cd pra ouvir, ou o mp3, ou o vídeo, whatever, volto à submersão no meu mundo privado de indulgências. Não é preciso mesmo mais.


Para quê deixar-me pela felicidade quando tão facilmente posso ter a euforia?

Como não ter credibilidade.

Há por aí muitos críticos e cronistas que invariavelmente encontram uma maneira de perder credibilidade de forma extremamente rápida.

E há uma área em que é escandalosa a falta de critério que é possível ter.

Isto porque, enquanto alguns podem ter gostos diferentes acho que a coisa é como o Oscar Wilde dizia:

"There is no such thing as a moral or an immoral book. Books are well written or badly written."

Como é que é possível esses críticos em estrelas darem 3 e 4 estrelas a livros de Nora Roberts, Dan Brown etc? Onde está a credibilidade nisso, quando qualquer autor decente diz, sem papas na língua, que Dan Brown é horrendamente fraco. 
O que me dá a impressão é que as pessoas não querem ter trabalho de mergulhar nos verdadeiros pormenores do livro. Consomem os livros como se de fast food se tratasse em que ler Nicholas Sparks, que escreve o memso livro todos os anos e ler Salman Rushdie que leva 3, 4, 5 às vezes 10 anos para escrever um livro exactamente a mesma coisa.
Em que ler Tolkien, que é simplesmente a "Mastermind" da literatura de fantasia é o mesmo que ler o parvalhão do Christopher Paolini que inventa personagens no final do livro para dar sentido à história.

Será que é mesmo a mesma coisa? É que se é então andamos a ler livros diferentes. Porque os que eu leio do Tolkien estão sobrecarregados de pequenas lutas interiores descritas com a qualidade de um mestre que fazia-me sentir como se estivesse a ler a trilogia há anos, quando li os três livros em mês e meio. 

O que me dá a entender é que as pessoas lêem por ler e não se querem cansar a entender tudo o que se passa, os ambientes, os sentimentos e as ideias das personagens e das histórias. Querem apenas ler livros que de preferência terão um final feliz e que no fim tenham percebido a história e  na cabeça deles o essencial deve ser o personagem fez isto e isto encontrou este e aquele que lhe disseram isto e aquilo e depois aconteceu isto e o personagem fez aquilo e viveu feliz para sempre. Porque de facto os autores escrevem mais duzentas ou trezentas páginas só para dar despesa. 

Por muito que tente não consigo compreender como é que para as pessoas tudo é igualmente fantástico e espectacular. A não ser com o facto das leituras serem incipientes e sem desejo de entender, sem desejo de participar na construção da história e sentir aquilo que sentiríamos se realmente estivéssemos ali, ao lado dos personagens fascinantes vindos das mentes dos bons escritores. 

Enfim, é pena, porque se houvesse mais discernimento não havia tanta porcaria à venda nas livrarias e toda a gente leria mais e melhor.

Como fiz ali a citação do Oscar Wilde tenho de vos deixar mais algumas aqui por baixo :)



Faço minhas as palavras do Oscar Wilde, mais uma vez "There is only one thing worst than being talked about, and that is not being talked about!"

P.S - Este post referiu um blog, mas como as pessoas se vomitaram completamente em entusiasmo pela minha referência, esse nome desapareceu, pois felizmente apagando esse excerto o essencial continua no post, coisa que a maior parte das pessoas parece não entender, mas agora fica mais claro.

Facto

Este blog tem quase cem mensagens.
Há delas interessantes, há delas estúpidas, há delas exlusivas etc.

É com muita tristeza, que vejo que as pessoas apenas comentam no nosso blog quando sentem o seu espaço ou atitude em causa. Quando assim é, vêm logo pessoas dizer que ou somos estúpidos, ou somos arrogantes, ou só vemos futebol ou então escrevem posts de retaliação sobre coisas que não foram ditas, mas bem as pessoas são o que são, mas nós é que somos estúpidos.

Na verdade, durante a nossa vida, a vida dos dois autores deste blog, já estamos mais que habituados a ser mal interpretados e a apenas receber atenção quando incomodamos alguém. Alguém esse que vai usar de infinitos subterfúgios para contrariar coisas que dissemos mas que não foram bem entendidas.

Quando criamos este blog, pensamos que bem, poderíamos escrever e as pessoas poderiam ler e entender e comentar se quisessem, para o bem e para o mal. Mas definitivamente pensamos, eu sei, estupidez a nossa, que as pessoas pelo menos iam prestar atenção a certos conteúdos, mas bem. Em que é que estaríamos a pensar? Não é?

Se na vida real estando fartos de ouvir as porcarias infantis do costume, também acabamos por nos fartar de ler as porcarias do costume na internet, por isso, tal como na vida real em que simplesmente ignorámos as coisas estúpidas, também este blog vai deixar de ter a possibilidade de comentários.

Se alguém quiser dizer alguma coisa tem o nosso email lá em cima e nós responderemos a tudo que achemos relevante e meritório de resposta.

Tal como na caixa dos comentários as pessoas eram encorajadas a "atirar tangerinas, desde que tivessem sabor próprio" nós queriamos que pelo menos quando comentassem pensassem com a vossa cabecinha para estimular uma troca saudável de ideias. Mas mais uma vez, de que é que estaríamos à espera? Estupidez.

Portanto já sabem, se tivermos insultado a vossa honra enviem-nos email para thetasteoforange at gmail dot com.

Terminamos mais uma vez com um video para que vocês não fiquem tristinhos. Este até tem legendas, talvez entendam melhor o conteúdo.

A Auto Estima das Pessoas


Ontem, aqui foi publicado um post acerca de uma coisa que está lá bastante bem descrita.

Contudo sinto-me um autêntico déspota, porque parece que destrui a auto estima de um blog, cujo um dos autores teve de escrever um post de infinito tamanho para rebater o que eu disse ontem.

Tenho a dizer várias coisas.

Só para irritar começo com...

"There is only one thing the world worst than being talked about, and that is not being talked about!"

Só para vocês saberem que o que todos dizem ou não é para o lado que durmo melhor.

Insinua-se que se tenho uma opinião pré-formatada de livros clássicos.


"Temos opiniões pré-formatadas sobre um clássico, sobre um bestseller. Queremos sentir-nos integrados num determinado grupo social, é isso?"

Não, não é caro autor do Lydo e Opinado. Se fores ver os comentários deste blog dá para entenderes que eu não me integro num grupo social e pelo contrário repudio qualquer tipo de subdivisão entre as pessoas. Mas bem, se olhares para o teu blog sinceramente, reparas que se alguém se integra num grupo social , és tu.

Mais digo, eu não pré-formatei as minhas opiniões sobre os clássicos, eu li clássicos, alguns, e tenho a devida opinião deles. Mas em certo tempo também li Paulo Coelho e não me arrependo disso, mas hoje, tenho a noção das diferenças e é sobre isso que o post de ontem fala, apesar de ninguém ter reparado.

Quero agora ABRIR ESTE POST A TODAS AS PESSOAS QUE AGEM DA MESMA FORMA (Em caps lock porque no outro post ninguém percebeu que ao fim de 1/4 do outro post deixei de falar do Lydo e Opinado).

É inacreditável que a vossa auto confiança seja abalada por uma coisa que um perfeito anónimo escreveu. Eu usei uma informação para basear a minha opinião de forma concreta. Não fosse toda a cagança que se armou e eu já hoje podia apagar a parte do Lydo e Opinado porque o post continuaria a ter o mesmo valor. Obviamente agora não apago porque senão vão dizer que me acobardei.(Acabei por apagar porque estou-me nas tintas para o que as pessoa dizem ou acham e estou farto da palhaçada).

O que eu escrevi prende-se com a minha discordância da forma como as pessoas lêem os livros. Tal como o Tiago do Lydo e Opinado, a maior parte das pessoas não vê problema em ler o Crepúsculo, eu também não vejo, mas vejo problema em ler o Crepúsculo e atribuir-lhe uma excelente nota. Porque o Crepúsculo é um livro sofrível. Assim como o Código Da Vinci também é. Ponto final.

Quantos autores, mais ou menos conhecidos, e já via a expressarem o seu desagrado, dado que o seu trabalho e dedicação durante anos foi menos valorizado, que o de uma tipa que teve um sonho e escreveu um livro medíocre e de um tipo que carregou um livro de falsidades comprovadas com o objectivo de levantar ondas. Se corroboram esse tipo de coisas, é-me indiferente, contudo a minha opinião é minha e eu posso emitir. Não vejo é onde está a infâmia que eu disse que motivou tamanha resposta do outro blog.

Por outro lado, tal como se lêem livros sem qualquer critério de julgamento e sem dar qualquer importância ao que os livros representam, o post de ontem foi lido exactamente da mesma forma. Não se leu todo e não se compreendeu que não era acerca do Lydo e Opinado, mas acerca de 95% do mundo de pessoas que lê. Temo até, que toda a gente visada amanhã irá fazer uma manifestação em frente a minha casa, porque eu insultei a honra das pessoas.

Finalizo dizendo, para todos os nossos leitores e para os leitores de passagem.

Eu não pertenço a qualquer elite literária, pois a elite literária promove o José Luís Peixoto, autor medíocre na minha opinião. Se o Tiago tivesse lido o meu post de ontem tinha percebido que a minha crítica se dirigia também à "Elite Literária" que ele acha a que eu pertenço. Mas bem, não sei porque esperei ser compreendido, mas é o pão nosso de cada dia para nós, autores do Taste Of Orange.

Podia aqui desfiar parágrafo a parágrafo o post de resposta (?) do Lydo e Opinado, mas não o farei porque obviamente não é algo a que dê assim tanta importância. Apenas quis realçar a falta de interpretação e o excesso de imaginação que levaram a este rebuliço, que me causa enorme tédio pois é mais do mesmo.

P.S - Triste é que este post num dia teve 117 visualizações, a entrevista em português com o Mauro Pawlowski, que é só um dos maiores músicos europeus só teve 39. Só para se ter noção da motivação das pessoas. E ainda há quem diga "Quem não gosta, tem bom remédio: clicar no x ao canto superior direito" imagino que devem ter adorado o que eu disse.

P.S.S - Não irei fazer mais qualquer post ou comentário sobre este assunto, pois já está tudo dito.

Adenda Efémera: em resposta aos últimos comentários no blog em questão.

Jovens, não dissemos nada contra aquilo que vocês defendem, acho que exageraram totalmente uma reacção em relação a uma mera opinião, sendo esta tão "credível" como a vossa. O mundo é relativo e aquela é a nossa verdade, o que não implica de vivermos em harmonia com a vossa. A única diferença é que temos uma opinião e uma selectividade que vamos defender (tanto na net como na vida real) digam o que disserem, ou seja, não mudamos consoante o vento. Temos esta opinião, é levada até ao fim, e que defendemos face seja a quem for. Não dissemos, em ponto algum, que vocês estão errados, ou que são totós, seja o que for. Apenas dissemos que é incoerente, e injusto para autores que se dedicaram à escrita toda a sua vida, sem serem reconhecidos, colocarem as suas obras de arte ao lado de caixas de cereais, veneradas e idolatradas como se fossem algo de bom (apesar das escritas miseráveis!). Mas lá está, esta é a nossa opinião, que não tem de ser, e ainda bem, a vossa, porque muito felizmente somos todos diferentes no mundo. 


Agora isto é um exagero em relação a uma opinião tão válida quanto a vossa. Nós fizemos um apontamento para explicar um ponto geral. Vocês levaram a parte que vos dizia respeito, mas tendo em conta o contexto, o circo é escusado, só isso. E se conhecessem o nosso blog, veriam que não foi com maldade ou intuito de vos acusar a vocês que demos o vosso como exemplo. Ou seja, no fundo, estás a defender um ponto que ninguém pôs em questão. Se soubesse, o João X teria escrito precisamente o mesmo, sem dar qualquer fonte, que foi meramente a título de exemplo. E já não tinha dado aso a tudo isto, inclusivamente várias acusações no teu texto ridículas, que nem me darei ao trabalho de puxar senão, nesta plataforma de entendimento, nem daqui a três mil anos sairíamos daqui. 
Ponto assente: nós não vos estamos a julgar, não é preciso estarem sempre com a conversa do "oh, que falta de credibilidade que nós temos mimimi" qual criança de sete anos, que não era a vocês em concreto que o texto se referia, mas sim ao mundo da crítica literária em geral. No fundo, demos a nossa opinião e tentar passar a mensagem de: O que é que importa o que é que dizem os críticos se são tão incoerentes (para nós)? Mais vale cada um ler e olha, gosta do que gosta, nós gostamos de "boa literatura", se vocês gostam de tudo, então melhor para vocês e melhor para o mercado editorial, muito sinceramente, mas eu tenho direito a achar que há livros de pura e simples porcaria, e há livros que valem o mundo. Porque é que vocês querem tanto fazer ver que tudo o que é livro é bom, e nós não podemos te a nossa opinião de que não, há coisas boas e há porcarias. Ninguém está a dizer que nós estamos certos ou que vós estão certos, e não podemos nós ter a nossa opinião também? Tentámos levar a um ponto de "decide tu o que é bom e não ligues ao que os outros dizem", e vocês acusam-nos de dizermos que não, ninguém deveria ler coisas más, o que é totalmente mentira e não é, definitivamente, a nossa opinião. Estamos a favor de cada um fazer as suas escolhas, tal como nós fizemos as nossas, porque é que vocês insistem em que "tudo é bom e mesmo se eu não gostar vou torturar-me a ler até gostar"? Porque é que não podemos gostar de umas coisas e de outras não sob o signo de que tudo o que vem com uma capa e páginas com letras é válido? Não tem de ser, e para nós não é! Devido a um leque imenso de factores. Se não concordam, ainda bem, podemos todos viver em harmonia, sinceramente. Ainda bem que és alegre, nós também, aliás, não fosse o vídeo dos Monty Python sugerir um final de post leve e alegre, num tom de "paz". Se não querem entende o ponto, problema vosso. Só me chateia teres ido por imensos caminhos desnecessários, em coisas que nós NUNCA tocámos em relação a ti, porque quero lá eu saber, demos a nossa opinião e pronto, tu dás a tua e pronto, valem as duas o mesmo apesar de podermos, ou não, achar coerentes. É só isso rapaz. Mais nada. 


E só um pequeno apontamento em relação ao tão referido por vós ponto sobre a data da leitura: eu quando era pequena também lia muita porcaria, como toda a gente antes de ler algo melhor (para mim) ou de continuar no mesmo tom. Com vocês, aconteceu o mesmo. Mas uma crítica é uma crítica, e não quero saber da data: está feita. Eu não tenho de saber da vossa idade quando leio isso (queres saber da idade ou da altura da vida dos críticos quando lês críticas em revistas?) e por ora, não tenho nada a ver com isso, para mim não é válido enquanto de uma crítica se tratar. Por isso esquece a idade, está feita, está feita, se já não concordas com o que escreveste, problema teu, se concordas, ainda bem, mas está feita e é tão válida quanto as deste ano. E por isso, a minha opinião é formada com base no que está escrito e não a ter em conta uma data de factores com os quais não tenho anda a ver. É tudo, não tenho nada contra vocês apesar de achar que em alguns pontos foste um bocado longe demais pois não nos conheces (aposto que nem o blog leste para ter noção da essência dele), mas ao contrário de ti, ultrapasso isso e aqui me esclareço em relação ao nosso ponto que em nada precisa de todas essas explicações. O texto é grande porque achei necessário para uma melhor compreensão, mas não volto a escrever nem aqui, nem no teu blog, nem sobre esse assunto, pois nem as tuas ideias têm nada a ver com as minhas nem a conversa está a ir numa direcção ascendente, fazendo mais o percurso de uma bola de ténis. Aliás, o último post já tem comentários e imensas "views" o que é absolutamente injusto quando temos outras coisas tão exclusivas neste blog, que não arranjas em mais nenhum, como uma entrevista a um dos melhores músicos europeus contemporâneos de imenso valor e ninguém quer saber, o que está bem, mas só mostra que as pessoas só querem saber de quando há "discordância" ou supostos ataques, que no fundo são um não-acontecimento. Aliás, com esse músico, e muitos outros, passa-se a mesma coisas que com a literatura: pessoas de criatividade infindável, na obscuridade duma Europa toldada por sons de sintetizadores e clichés repetidos.
Ps. Não estou à espera que concordes, visto que a tua opinião também tem algo de volátil, mas também não preciso que o faças. Peace out, muito honestamente, e pelos nosso lados, finito nisto.

The Reverb Of Time Is Our Vantage Point

Por muitas vezes falo com pessoas, que têm filosofias de vida completamente diferentes da minha, para o bem e para o mal.

Uma das coisas que mais me faz confusão é pro exemplo quando afirmo que só faz sentido termos relações sexuais com a pessoa que amamos. Isto porque as pessoas dizem que sexo é bom, o que eu subscrevo.

Contudo também afirmam, que sexo, como namorados/as, deve ser com várias pessoas diferentes para descobrir-mos a pessoa de quem gostamos realmente. Isto é, devemos experimentar para saber como são as coisas.

Pois bem, eu digo NONSENSE!!!

Porque bem não é melhor simplesmente esperar por aquela pessoa que realmente é a indicada para nós? Não é melhor esperar por essa pessoa que vai ser a nossa metade e com ela partilhar-mos tudo aquilo que temos de mais intimo? Física e psicologicamente.

Não será melhor apenas partilhá-lo com a pessoa certa que sabemos que estará connosco durante toda a vida?

E acho que é uma estupidez quando as pessoas dizem esse tipo de coisas. É como dizer que preferem comprar dez pares de sapatos para ver se ficam bem e se são confortáveis ao invés de comprarem um par que será o ideal para os seus pés.

Obviamente eu tenho noção de que esta ideia de relação amorosa é extremamente romântica eu que pouquíssima gente a segue hoje em dia, mas eu ainda penso desta maneira e não me estou a dar mal, definitivamente.

Neste e em muitos outros tópicos em conversas (porque aqui só há um comentário de cem em cem anos) recebo muitas vezes os elogios mais lisonjeantes.

"És arrogante! Tens a mania! Achas que sabes mais que os outros!" etc etc.

E eu acabo sempre por dizer que quem me acha arrogante tem toda a razão, porque para todos os efeitos as opiniões dessas pessoas não me interessam absolutamente nada.

Eu sou um crente de que através da observação do mundo podemos verificar quais são os melhores comportamentos a adoptar. Eu vejo uma pessoa a falhar por motivo x, identifico o problema e soluciono a imprevisibilidade, sem garantias de que isso evite que eu falhe, mas pelo menos reduzo a probabilidade, e esta acção repetida muitas vezes reduz as parvoíces muitas vezes. Porque vendo os erros dos outros também podemos aprender a não os cometer.

Embora eu como muitos outros tenha cometido erros e aprendido com eles, dando lógica ao dizer "Aprender com os seus próprios erros" sou apologista de que devemos aprender com os nossos erros e com os erros dos outros. Porque se temos a possibilidade de evitar certas coisas através da observação porque não fazê-lo? Simplesmente os resultados não são tão imediatos como abrir uma conta no Facebook e depois ir sair com os nossos mil amigos, apanhar uma bebedeira e fazer sexo com uma pessoa ao acaso. É mais divertido talvez, mas no fim, não é mais que uma perda de tempo.

O que eu constatei por diversas vezes ao longo da vida, foram pessoas a tomar decisões mal pensadas, que eu na mesma posição não tomei porque preferi esperar para ver em que davam as coisas, e mais tarde as pessoas que tomaram as más decisões vieram dizer-me que deviam ter feito o mesmo que eu. O mesmo em relação a atitudes para com outras pessoas, quem me conhece sabe que eu não sou arrogante, porque simplesmente as pessoas não aguentam que alguém não lhes ligue nenhuma ou que as achem desinteressantes  e então nessa altura sou arrogante porque não quero saber daquela pessoa, mas no fundo não sou porque a minha indiferença prende-se com o facto de eu ver nessas pessoas coisas que me afastam delas. A partir daqui a escolha é minha em dar-me ou não com pessoa x ou y. É preciso entender que eu não sou obrigado a ser simpático com toda a gente e a ser amigo de toda a gente. E isso leva-me a um ponto de vantagem, que é o momento em que se deixa de estar preso ao aspecto social para passar a viver a nossa felicidade espiritual fazendo as coisas que queremos como queremos, porque é a única coisa que nos dá satisfação garantidamente. Não é o número de amigos ou o número de pessoas que nos ligam, isso são apenas números para massajar o nosso ego quando queremos desviar o foco da nossa atenção.

O que nos faz feliz são as pequenas realizações que nós tentamos e conseguimos.

Durante o tempo têm sido várias as vezes em que o tempo mostrou-me que eu estava certo em ponderar as minhas acções.

E tudo isto vem da capacidade para parar e pensar. Pensar no que se passou e no que se pode passar. É o que toda a gente devia fazer, pelo menos um pouquinho mais!

Slow
Would be the tempo of the restless mind
You've seen what a listless life can bring
And wait and then he waits until he's waiting for
For the latency of everything

Gently behind the beat
We shuffle on ancient streets
The reverb of time
Is our vantage point
We slept for a million years
Lived through a million fears
We are not nervous
We will not ask for more
Pawns of the troubled times
And kings of our petty crimes
The minds will function
With a small delay
See what the past has planned
The future's a beggar's hand
The more we understand
The slower our days

Ifyou can slow up I'm gonna slow up too

YouTV

Hoje em dia o Youtube já não é mais aquele site, sem anúncios, em que as pessoas punham os seus vídeos amadores ou gravados da TV para que toda a gente pudesse ver.

O Youtube, desde a sua venda à Google, transformou-se num meio de negócio sustentável.

Actualmente para além dos vídeos que qualquer um já colocava à disposição, como videoclips, excertos de concertos ou vídeos pessoais (Videoblogs) há um outro universo paralelo de vídeos.

Vídeos com conteúdo original, apenas disponíveis no Youtube através dos "partners" com quem o site tem uma relação recíproca. Nomes como Ray William Johnson, KassemG, Nigahiga, MysteryGuitarMan, entre muitos outros, sendo os que eu referi principalmente comediantes, são agora nomes conhecidos e bem conhecidos no espaço cibernáutico.

A maior parte destes artistas é suportada por uma rede de estúdios que têm contratos com o Youtube e que recebem dinheiro para fazer os vídeos e fazem dinheiro com esses vídeos. O site é sem dúvida um dos mais populares da Internet. Talvez apenas o Google e o Facebook sejam mais populares.

Contudo este formato de Youtube não é para continuar, principalmente para os produtores de conteúdo que pretendem que um dia a TV online ultrapassa a TV convencional.

Maior parte das pessoas que eu tenho ouvido falar está bastante certa que isto vai acontecer num futuro muito próximo, o final das emissões televisivas em prol de emissões online "On Demand".
Eu contudo tenho as minhas dúvidas que a TV seja totalmente aniquilada. Por vários motivos,

O primeiro é saber até que ponto os produtores de vídeos de cinco minutos conseguiram reinventar os seus conteúdos para que durem vinte, trinta ou sessenta minutos. É uma questão que a mim, olhando primariamente para os melhores artistas de comédia do youtube não me parece viável. É preciso que deixem o conceito de vídeo curto para adoptar o conceito de vídeo de longa duração. Sendo que muitos fazem um ou dois vídeos de cinco ou seis minutos por semana tenho dúvidas que o consigam fazer de forma continuada em vídeos mais longos.

O segundo, é saber até que ponto a população mundial está disposta a, dentro de um ano por exemplo (é uma perspectiva dada como viável para muitas produtoras), abdicar da facilidade do televisor com emissão contínua, até porque muitas pessoas, inclusive eu faço isso, simplesmente ligo a televisão para ouvir o barulho como se de uma estática se tratasse.

A terceira questão é saber se é possível financiar uma tv on demand sem exigir uma grande prestação por isso. A questão do financiamento é importante porque se for demasiado cara estará condenada ao fracasso ou ao desconhecimento, pelo te que arranjar novas formas de se financiar, como por exemplo publicidade, mas mais uma vez têm de o fazer de forma cuidada porque ninguém gosta dos anúncios na TV normal e se os anúncios da Tv On Demand se tornarem tão fastidiosos como os da TV bem as pessoas preferem ver TV.

A quarta questão é saber se em inglês e esporadicamente em espanhol a coisa funcionará. Apesar de a maior parte das pessoas hoje em dia conseguir falar, ou aprender a falar o que é certo é que é sempre uma barreira de distanciamento. Vão as pessoas querer ver sempre programas noutra língua que não a delas?

A quinta questão é o facto de muito do conteúdo exibido e mais visto ser normalmente conteúdo protegido como desporto etc. Será que se vai conseguir criar um canal que tenha poder financeiro para garantir por exemplo a transmissão de jogos da Liga dos Campeões? 

Finalmente há a questão do espectador por vezes gostar de ver programas fracos. Não porque gostem deles mas porque há uma certa necessidade de ver coisas que não prestam para depois voltar às coisas "boas". Estarão os espectadores com vontade de ao fim de 30 minutos escolher outro programa, ou preferem as emissões corridas dos canais actuais?

Eu pessoalmente acho que ainda falta muito tempo e quando muito acredito numa espécie de fusão entre a TV e a Internet. Vejo as emissões normais a continuarem mas espero também o aumento e eventual cobrança em conteúdos On Demand e talvez um dia a TV convencional desapareça, mas não creio que seja tão cedo.