No caso de não estar visível o suficiente, clique aqui (mas só se quiser queimar o cérebro devido ao elevado nível de parvoíce em estado puro, com frustração a 99.9999%).
Bem, para começar, eu disse que não voltaria a referir este não-assunto no blog, mas este comentário é demasiado deliciosamente parvo para eu conseguir resistir. Aliás, para vocês continuarem a acreditar que eu sou uma idiota que tira "excertos" do DN, e não uma pessoa inteligente - não me vão acusar novamente de pertencer a uma elite! Hèlas!- cito, (que vem de citação, não excerto, normalmente é uma frase ou extrato pequeno, daí ser apenas uma frase) uma vez mais, Oscar Wilde, I can resist anything but temptation.
Caro Nuno Chaves,
Obrigada por tanta importância atribuída às nossas pessoas. Nunca pensámos poder vir a ser tão importantes na vida de alguém que não significa, nem significará, nada para nós. Na verdade até estou a responder porque sabe, procrastinação é o meu mote e está ali um montinho de trabalhos da universidade para fazer, então como já arrumei todas as gavetas e já enchi os gatos de mimo, creio que este seja o próximo passo natural do meu comportamento, no que toca a adiar coisas que terão, inevitavelmente, de ser feitas.
Então, só para as mentes ficarem mais elucidadas, começo por dizer que o que se passou no blog onde teve a gentileza de deixar um comentário, que por acaso vi devido a um mail que recebemos por parte de uma pessoa de lá direccionada, que também lá deixou o seu comentário, nunca foi uma troca de galhardetes. Neste momento, como poderá ter percebido uma vez que veio ao nosso blog (pela sua conversa apenas numa incessante busca de nomes por onde pudesse pegar) o nome desse blog já aqui não está, visto que foi referido como exemplo e não adicionou nada ao conteúdo do post em questão, e dado o escabeche que proporcionou indevidamente, foi retirado, e o post mudado de nome e publicado de nome com os devidos anúncios. Porquê? Porque o blog ainda é nosso, não somos realmente regidos por uma regra da internet que diz que o que está está, logo como podemos mudar, mudámos. Afinal, num blog repleto de coisas boas como o nosso, seria uma pena um post ser dos mais vistos por causa da reacção exagerada de um rapaz que, continuo a dizer, se deu demasiada importância e interpretou mal as coisas. Seja como for, se tivesse lido o nosso post, teria entendido, se não for estúpido de todo (neste momento já tenho algumas dúvidas) que nunca esteve em causa as pessoas gostarem de livro X ou livro Y, de este ser bom ou mau, ou do fim do mundo que vem de se gostar de mais de um tipo de literatura - LE GASP! Só dissemos que, independentemente de se gostar ou não, é incoerente dar notas semelhantes a livros de qualidade tão oposta. Mas mais uma vez insisto que, quer queiram quer não, é APENAS a nossa opinião e não um decreto nacional. por isso podem ignorar-nos, coisa que não percebo porque é que não fizeram. Seja lá como for o rapazito do blog lá achou que foi um insulto aos seus gostos (...) e abriu não as hostilidades, mas a parvoíce. Portas abertas de par em par! E quando lá fomos explicar o tão óbvio mal entendido, foi mais uma vez mal entendido. Porque é que sequer esperámos que fosse compreendido? "Lol" para mim.
Anyway, toda a gente, inclusivamente o Nuno, foi lá defender a honra do rapaz, mostrando que nós é que somos um elitistas - aliás vê-se pela nossa interacção na blogosfera - e mostrando uma vez mais que há uma razão para lerem, aquilo que na nossa opinião são maus livros: não é necessária qualquer compreensão, apenas aspiração de palavras. Bem, mas passemos à parte hilariante da questão!
Por ordem de escrita, claro está! Tchan tchan tchan *tambores*,
Diz que está farto destas "pseudo merdas". Nós também, e por isso é que tivémos o cuidado de esclarecer que não se passou merda nenhuma. Logo, deduzo que esse comentário seja para o blog visado, que criou toda esta pseudo merda. E diz o Nuno que está farto? Não sei para que é que, então, se deu ao trabalho de vir aqui à nossa fonte de ácido sulfúrico, que nem leu, só para terminar em tentativas de insulto às nossas pessoas - lamento, mas nós não somos insultáveis. Passa-nos ao lado tudo o que tenha um teor de estupidez pura superior a 45%. A sua rebentou a escala, por isso imagine!
É claro que a credibilidade é subjectiva! Parabéns, atingiu, finalmente, o ponto que tentámos frisar no post inicial! Não é necsssário ligar ao que os críticos dizem, porque também eles são incoerentes, e logo o que importam? É claro que o Nuno faz parte da mesma corja do menino do blog ofendido, que são os aspirantes a críticos, logo atingiu. Oh, os corporativismos deste país até aos mais imateriais assuntos e actividades chegam!
Ficámos contentes por saber que o nosso blog, tal como a nossa música, são azedos para si - é o objectivo. Só quem for realmente worthy é que pode apreciar, e daí o Nuno não gostar. Mas bem, é apenas a nossa opinião, e se vocês se podem armar em importantes, porque é que não podemos nós ser um pouco arrogantes? De qualquer forma nós nunca aspirámos à perfeição.
Este blog não é um Feel good blog, e os livros que são lidos por nós, não são feel good books - facto já mais que afirmado. Deixam-nos contentes pela leitura e intelectualmente saciados, mas não nos fazem sentir melhor. A música é natural que não goste, para mim é uma belíssima peça de violino com um piano arrepiante e uma distorção admirável - mas também já foi Led Zeppelin. Não, não vou explicar quem são. Volte para os seus Dan Browns e Sparks e sejam felizes para todo o sempre :) A escolha do modo de encarar a vida é pessoal e intrasmissível, e nunca tentámos incutir a nossa a ninguém.
Para quem diz que respeita, mandou para aí umas belas postas de pescada. Mas não se preocupe, porque o nosso lema é que os gostos não só se discutem como se educam. Mas a conclusão é que afinal o Nuno, tal como as outras pessoas e ao contrário de nós, não é muito tolerante em relação a opiniões diferentes da sua, e assim sendo a porta é serventia da casa.
Nós também nunca lemos Margarida Rebelo de Pinto nem Victor Hugo - contudo sei a revelância histórica que cada um teve. Porque lá está, a literatura não é só as letrinhas mas também o fim - e se um é execrável, o outro foi extremamente importante para uma fase histórica de um país e para um movimento literário. Não me vou dar ao trabalho de explicar, afinal para vós tudo é o mesmo. E nós também podemos ter uma opinião, como vocês, e a nossa é que nem tudo é igual. Somos autorizados a ter a nossa (própria, oh!) opinião? Sim, somos, por isso se não se importa, avancemos que já estou farta de explicar isto. Ah, só mais uma coisa. Eu também gosto de alguns livros "light", como o Nuno diz, a única diferença é que sei bem o valor deles e sou incapaz de os pôr no mesmo pedestal que outros. Uma crítica é saber avaliar a qualidade do livro, e não apenas se gostámos ou não. Seria um bocado arrogante achar que tudo o que gostamos é bom, e o que não gostamos é mau, não lhe parece?
Oh o ultraje! A blasfémia! Acabei de me aperceber (com a ajuda do João X, não percebi bem à primeira devido ao elevado grau de cretinice) que quando diz excertos de Wilde, se refere aos livros da biblioteca de verão do jornal! OH MEU DEUS, como é que eu fui capaz de tal coisa? Como é que me permiti adquirir alguns livros de uma edição de jornal? Será porque, por dentro, são iguais aos mesmos publicados noutras edições? Ou porque, se é pequeno, não quer dizer que seja mau? Ó caríssimo senhor Nuno, peço imensa desculpa de não termos a nossa lista de livros actualizada há, pelo menos, um ano e tal, porque entretanto já lemos outros, lemos alguns daqueles que ainda não tinham sido lidos e já comprámos outros. Entre esses posso dizer que em relação a Wilde, adquirimos a Importância de Ser Earnest, já somos dignos? São umas 500 páginas, já que para si a quantidade é qualidade, então já podemos ser dignos de citar Oscar Wilde? Espero que sim. No entanto, gostaria de saber se o Nuno já leu nem que seja esses pequenininhos do Wilde, já que só deve ter lido os grandes. E sim, faz uma diferença colossal, tendo em conta que o escritor pensou desde logo que seria apenas para os burros, então seria diferente do resto do tipo de escrita dos outros livros. Aliás, até sei de fontes fiáveis que Wilde redigiu aquele livro mais pequeno, apenas porque o cão dele esteve disposto a, por mais duas taças de comida por dia e umas festinhas na barriga, ditar o livro em questão. Pois é.
Gostaria de acrescentar que "dar trabalho a ler" é um conceito deveras misterioso para mim. Tendo em conta que leio por prazer e não por obrigação, ou para dizer que li... Não, nem os grandes me dão trabalho, lamento lamentar, para usar uma belíssima expressão da autora do blog d'A Gota de Ran Tan Plan.
Ah, e vocês podem gostar dos vosso livros maravilhosos, porque é que veio criticar os nossos? Nós não julgámos os vossos, apenas temos a nossa opinião. Não vos vamos atirar isso à cara no entanto. Fez um esforço tão grande para vir pegar (como as crianças) com os autores aqui presentes, que é incrível, nós em momento algum fizemos isso. Não podemos gostar de nada então, já agora? Ah, e se eventualmente foi uma tentativa sua de justificar a má qualidade dos autores que falou, lamento dizer-lhe que só por acaso, são autores que sobreviveram aos séculos, ou aos anos noutros casos. Quanto tempo durará Sparks ou Brown? E não acha que isso quer dizer alguma coisa, independentemente de gostar ou não?
Eu gostei de Jane Austen e não gostei de Nicolas Sparks, e de acordo com o que li, garanto-lhe que nada tem a ver. Se Austen seria o Sparks da altura dela? Não sei, mas tenho um palpite muito forte em que Sparks não ficará na história da literatura, já Jane Austen já lá está. (Não é por acaso).
Se Proust fosse aborrecido eu não leria. Diz que vou devagar, efectivamente vou. Porque se calhar tenho mais uns livrinhos em francês para ler para a universidade que me ocupam o meu tempo de leitura. E porque se calhar, nos meus tempos livres, estou a ter actividades extra-curriculares em vez de gastar o meu tempo a dizer parvoíces. Das quatro ou cinco vezes que peguei no livro, já passei metade. Porque é envolvente. Mas para quê explicar? O Nuno lá me conhece, e aliás, se sabe há quanto tempo o livro lá está é porque já lê o nosso blog há uns meses, o que não deixa de ser engraçado. Já nos poderia ter transmitido os seus sensatos pensamentos! E ainda vai a tempo, está ali um e-mail de contacto, não é preciso fazê-lo através dos compinchas. E só para que saiba, Tolkien nunca é demais. Para nós claro, aliás, vós que sois tão politicamente correctos, qual é o limite máximo por autor? 350 ml? Explique-se melhor. Ou melhor, não o faça, viria aí mais um oceano de idiotice com muita presunção à mistura (e, quem sabe, água benta também).
Acho piada dizer que as nossas análises são uma porcaria, porque a verdade é que, tcharan! nós não fazemos análises a nada. Oh, logo agora, não é? E esteja descansado que não temos familiares internáuticos, e fazemos questão de não entrar no seu blog. O Nuno já deu uma amostra da sua essência e nós já ficámos estupefactos com a idiotice, por isso não é preciso mais. Ah, e nós não somos intelectuais, apesar de todos vós gostarem de nos chamar isso. Complexo de inferioridade? Talvez, mas vá lá rapaziada, não é necessário visto sermos todos seres humanos e valermos o mesmo, ok? Toca a arrebitar a auto-estima. Quem sabe ainda arranjam uma namorada para não se terem que preocupar com estas ovelhas negras que nós, muito orgulhosamente, somos. Nós nunca pedimos credibilidade, nem sei porque é que de repente se tornou um termo tão utilizado. Se bem que agora que penso, devem ter aprendido o seu significado e como qualquer pessoa que goste de ler e essas coisas, faz bem repetir e aplicar o termo em vários contextos para uma melhor assimilação. Nesse caso só tenho que felicitar por serem tão convictos do método e logo serem, muito certamente, muito melhores alunos do que eu alguma vez fui.
E não, senhor Nuno, nunca lemos nada disso nem nada desse senhor e nem conhecemos e não temos vergonha por isso. E gostaria agora de fazer um breve apontamento. Disse que somos coisas, que somos imbecis, mandou-nos à "puta que nos pariu". E agora falarei a sério (mais). Se estas entidades na net que eu e o meu colega de blog representamos no mundo virtual o fazem sentir-se assim tão frustrado, ou revoltado, ou whatever, deveria começar a ocupar a mente com outras coisas. Isto é um mundo de opiniões e nós, em algum momento, tentámos incutir a nossa. O que se passa é que damos a nossa opinião que não muda de acordo com quem estamos a falar, e as outras pessoas quando não gostam, reagem. Desta vez, reagiram da forma errada, e penso que não seria assim tão difícil admitir que estamos errados por vezes. O Nuno e o Tiago inventaram, ou suposeram, coisas sobre nós que nunca demos a conhecer. Nem vamos dar. E isso apenas para suportarem as vossas ideias, que se basearam numa coisa que não foi escrita, que não aconteceu. Nunca insultámos ninguém, ao contrário de vós. Nunca tivemos de sujar o nosso latim, como vós, e não nos sentimos ultrajados se o que escrevem não vai de encontro à nossa opinião. Ao contrário de vós. As pessoas não têm nada a provar. Para que é que perdem tempo com isso? E no fundo, isto é tudo um assunto nascido de um mal-entendido sem valor. Vai insultar as pessoas por causa disso? A sério? É assim tão mal-formado? Pelos vistos é. E não estou à espera que compreenda isto, mas bem, sou livre de escrever o que me apetece. Fala-se agora do vídeo com os erros dos estudantes, sinceramente, o que mais me aflige é pensar que a maioria das pessoas é como aqueles estudantes, e como se não bastasse a falta de interesse pelo que nos rodeia e constitui a nossa história (mesmo sem saber obviamente tudo ou perto disso), é a grande falta de educação que se faz sentir, reflectida, por exemplo, em comentários com o o seu. Assim é que não vamos a lado nenhum. Mas enfim.
E com uma boa noite me despeço.
PS- E se fôr para continuarem a divulgar assim o nome do nosso blog avisem que é para eu pôr uns anúncios para fazer uns trocos :)
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