De há uns tempos para cá, desde que cresci mais um bocadinho, desde que adquiri uns óculos de massa preta que me fazem tão hipster, ou se calhar não, já foi há muito mais tempo, as minhas suspeitas têm-se vindo a confirmar, sendo que por vezes atingem as duas e três confirmações diárias: entre mim e o mundo em geral há uma grande Kommunikation kaput. Que foi uma das primeiras expressões (não criada por mim, razão virá mais abaixo) que me surgiu quando comecei a aprender alemão. Mas voltando ao ponto que finge ser o principal, tenho a certeza absoluta de que quase ninguém percebe o que eu digo, devido à minha soberba inteligência e palavras de pura sabedoria *OH!*. Só que isto é um assunto demasiado aborrecido e constragedor, que deixa sempre o leitor a sentir-se inferior e eu não quero provocar constragimentos nos meus leitores! Por isso vamos ao ponto principal, de que este monólogo aborrecido ao ponto de me deixar a falar, e a falar, e a falar, até eu estar a espumar da boca e cair para trás, serviu de desculpa.
O meu ponto principal, que é meu, do qual eu sou possuidora, o qual eu detenho, porque é o meu ponto e não o teu, é meu, é a magnificiente Communication Breakdown dos ainda mais magníficos Led Zeppelin. Acredito piamente que eles fazem parte do Sentido da Vida. Aliás, eles são em parte a salvação (da alma, claro!). Só que esta música, mesmo não sendo a melhor até porque isso é quase impossível de definir (qual a melhor), é tão boa, e tão poderosa, e que vontade de me pôr naquela pose Robert Plant, agarrar no meu airmicrofone, abrir a camisa e pôr-me a cantar como se eu tivesse de facto, composto aquilo e como se, de facto, tivesse uma plateia endoidecida à minha frente, com o Jimmy Pageaka João X a tocar ao meu lado, com a sua Fender Stratocaster Black Beauty a completar o cenário ideal. E de repente, acendem-se umas luzes, e eu estou lá, cabelo despenteado a ir com a brisa de verão, as minhas calças justas a acompanharem os meus movimentos eléctricos pelo palco, enquanto tudo e todos se deixam ir por divinas notas daquela guitarra-toda-poderosa, e claro, pela minha voz dotada de energia contagiante.
Voltando à realidade, existe entre mim e as pessoas em geral um fosso do tamanho de um abismo quando não conhecem esta banda, ou não compreendem, ou simplesmente não se sentem com vontade de enlouquecer um bocado ali mesmo nos corredores do departamento ao som disto. Que quando dá no carro, dá perfeitamente para fazer um mini concerto do mais puro rock. Seja como for, abram as vossas almas aos gradiosos Led Zeppelin, tentem superar a frustração de nunca os poderem ir ver ao vivo, e deleitem-se.
E... façam um favor a vós próprios e ouçam isto!
O meu ponto principal, que é meu, do qual eu sou possuidora, o qual eu detenho, porque é o meu ponto e não o teu, é meu, é a magnificiente Communication Breakdown dos ainda mais magníficos Led Zeppelin. Acredito piamente que eles fazem parte do Sentido da Vida. Aliás, eles são em parte a salvação (da alma, claro!). Só que esta música, mesmo não sendo a melhor até porque isso é quase impossível de definir (qual a melhor), é tão boa, e tão poderosa, e que vontade de me pôr naquela pose Robert Plant, agarrar no meu airmicrofone, abrir a camisa e pôr-me a cantar como se eu tivesse de facto, composto aquilo e como se, de facto, tivesse uma plateia endoidecida à minha frente, com o Jimmy Page
Voltando à realidade, existe entre mim e as pessoas em geral um fosso do tamanho de um abismo quando não conhecem esta banda, ou não compreendem, ou simplesmente não se sentem com vontade de enlouquecer um bocado ali mesmo nos corredores do departamento ao som disto. Que quando dá no carro, dá perfeitamente para fazer um mini concerto do mais puro rock. Seja como for, abram as vossas almas aos gradiosos Led Zeppelin, tentem superar a frustração de nunca os poderem ir ver ao vivo, e deleitem-se.
E... façam um favor a vós próprios e ouçam isto!