Good evening,
Li no Diário de Notícias que os taxistas de Lisboa foram considerados uns dos melhores da Europa numa avaliação que entre outros parâmetros tinha a seguinte:
"A relevância do táxi no meio de transporte urbano"
Pois bem, paritlho então convosco a seguinte narrativa.
No dia 31 de Julho de 2011 estiveram cá os Bon Jovi. Nós fomos ver, tal como mais 55998 pessoas foram, acorrendo para tal ao Parque da Bela Vista. No final do concerto era meia noite e o metro prolongou o seu serviço até à 1:30 da madrugada. Obviamente à 1:15 ainda tinha o metro filas que vinham até à rua.
Pois então e estando alojados num hotel tinha pedido na recepção do hotel, não um, mas DOIS números diferentes de Centrais de Táxis (daqueles que são dos melhores da Europa) aos quais recorri dada a impossibilidade de apanhar o metro.
Ligo para a primeira central e sou atendido. Peço um táxi para a Estação de Metro da Bela Vista e obtenho a resposta de que só com o nome da rua é que se pode pedir um táxi, ao que respondi que a Estação era um ponto de referência tão óbvio que não percebo porque raio é que era preciso a rua.
Liguei para a segunda central e obtive a mesma resposta.
Caminhei então na esperança de ver uma placa que tivesse o nome de uma rua, coisa que diga-se foi muito difícil na nossa fabulosa capital. Deparei-me por fim com uma placa que dizia Avenida da Ucrânia e pensei, "Que bom, já posso ligar para o táxi".
Liguei para a primeira central e disse o nome da rua ao que me responderam que não tinha conhecimento de tal rua, porque não aparecia no google maps. Depois fui posto em espera, pois a senhora ia perguntar a alguém se sabia Esperei 15 minutos, até desistir.
Liguei para a segunda que me respondeu que também não aparecia no Google Maps. Quer dizer, onde é que eu tinha a cabeça, é claro que se não aparece no Google Maps, não existe.
A segunda perguntou-me por pontos de referência, pedido ao qual respondi com a Estação de Metro, Pingo Doce da Bela Vista, o PARQUE DA BELA VISTA. Obtive a resposta de que devia de me dirigir ao Pingo Doce enquanto me punham em espera para requisitar o taxista. Obviamente uma espera demasiado longa de 15 minutos à qual sucumbi porque ainda precisava de dinheiro no telemóvel para eventualmente chamar alguém.
Caminhei sem rumo, sem saber bem onde estava e sem qualquer direcção para o hotel, o qual dotado de um recepcionista fabuloso se limitou a dizer que não poderia fazer nada.
Havia um autocarro parado no trânsito, que era muito. O motorista, apesar de estar parado, não abriu a porta do autocarro para que lhe perguntássemos o caminho de volta ao hotel. Espero que tropeces vás com o focinho contra essa porta meu cabrão.
Por um lance de sorte apanhamos um autocarro apinhado em direcção ao Oriente onde por outro golpe de sorte apanhamos um táxi para o hotel.
Tudo isto para dizer que os taxistas de Lisboa são na sua maioria uns valentes traques ambulantes. Porque nem sequer têm a desculpa de quando estão parados no trãnsito não cobrarem porque o táximetro continua a contar mesmo com o carro parado. E eu não me importava nada de pagar 50€ pela corrida. Mas ali os traques não se quiseram dar ao trabalho de ir para o meia da confusão. Porque ninguém me diga que esses cornudos não sabem o caminho para o Parque da Bela Vista e não sabem onde é a estação de metro da Bela Vista.
E pro Diário de Notícias e todos os outros jornais que reproduziram a notícia tenho a dizer que Lisboa é uma capital ridicula em termos de tamanho face às outras capitais europeias, junto das quais foi classificada. Não sei qual é a alegria.
Mais ainda, não foi apenas por uma vez que tive para ter acidentes por causa dos táxis de Lisboa que pensam que só porque têm uma faixa reservada podem andar à velocidade que lhes apetece e ignorar os sinais de mudança de direcção de todos os carros que não são pretos nem amarelos.
Portanto tenho a dizer aos traques que conduzem táxis em Lisboa que bem podem enfiar a vossa classificação pelo cu acima, pois a mim ninguém me apanha mais a depender de vocês, meus grandes cabrões.
Li no Diário de Notícias que os taxistas de Lisboa foram considerados uns dos melhores da Europa numa avaliação que entre outros parâmetros tinha a seguinte:
"A relevância do táxi no meio de transporte urbano"
Pois bem, paritlho então convosco a seguinte narrativa.
No dia 31 de Julho de 2011 estiveram cá os Bon Jovi. Nós fomos ver, tal como mais 55998 pessoas foram, acorrendo para tal ao Parque da Bela Vista. No final do concerto era meia noite e o metro prolongou o seu serviço até à 1:30 da madrugada. Obviamente à 1:15 ainda tinha o metro filas que vinham até à rua.
Pois então e estando alojados num hotel tinha pedido na recepção do hotel, não um, mas DOIS números diferentes de Centrais de Táxis (daqueles que são dos melhores da Europa) aos quais recorri dada a impossibilidade de apanhar o metro.
Ligo para a primeira central e sou atendido. Peço um táxi para a Estação de Metro da Bela Vista e obtenho a resposta de que só com o nome da rua é que se pode pedir um táxi, ao que respondi que a Estação era um ponto de referência tão óbvio que não percebo porque raio é que era preciso a rua.
Liguei para a segunda central e obtive a mesma resposta.
Caminhei então na esperança de ver uma placa que tivesse o nome de uma rua, coisa que diga-se foi muito difícil na nossa fabulosa capital. Deparei-me por fim com uma placa que dizia Avenida da Ucrânia e pensei, "Que bom, já posso ligar para o táxi".
(As referidas Centrais de Taxistas foram a Autocoope e TeleTáxis. Devo assinalar que não me lembro qual foi a primeira para onde liguei e qual a segunda, contudo isso pouco interessa.)
A segunda perguntou-me por pontos de referência, pedido ao qual respondi com a Estação de Metro, Pingo Doce da Bela Vista, o PARQUE DA BELA VISTA. Obtive a resposta de que devia de me dirigir ao Pingo Doce enquanto me punham em espera para requisitar o taxista. Obviamente uma espera demasiado longa de 15 minutos à qual sucumbi porque ainda precisava de dinheiro no telemóvel para eventualmente chamar alguém.
Caminhei sem rumo, sem saber bem onde estava e sem qualquer direcção para o hotel, o qual dotado de um recepcionista fabuloso se limitou a dizer que não poderia fazer nada.
Havia um autocarro parado no trânsito, que era muito. O motorista, apesar de estar parado, não abriu a porta do autocarro para que lhe perguntássemos o caminho de volta ao hotel. Espero que tropeces vás com o focinho contra essa porta meu cabrão.
Por um lance de sorte apanhamos um autocarro apinhado em direcção ao Oriente onde por outro golpe de sorte apanhamos um táxi para o hotel.
Tudo isto para dizer que os taxistas de Lisboa são na sua maioria uns valentes traques ambulantes. Porque nem sequer têm a desculpa de quando estão parados no trãnsito não cobrarem porque o táximetro continua a contar mesmo com o carro parado. E eu não me importava nada de pagar 50€ pela corrida. Mas ali os traques não se quiseram dar ao trabalho de ir para o meia da confusão. Porque ninguém me diga que esses cornudos não sabem o caminho para o Parque da Bela Vista e não sabem onde é a estação de metro da Bela Vista.
E pro Diário de Notícias e todos os outros jornais que reproduziram a notícia tenho a dizer que Lisboa é uma capital ridicula em termos de tamanho face às outras capitais europeias, junto das quais foi classificada. Não sei qual é a alegria.
Mais ainda, não foi apenas por uma vez que tive para ter acidentes por causa dos táxis de Lisboa que pensam que só porque têm uma faixa reservada podem andar à velocidade que lhes apetece e ignorar os sinais de mudança de direcção de todos os carros que não são pretos nem amarelos.
Portanto tenho a dizer aos traques que conduzem táxis em Lisboa que bem podem enfiar a vossa classificação pelo cu acima, pois a mim ninguém me apanha mais a depender de vocês, meus grandes cabrões.
Etiquetas: acontecimento, opinião, pessoas
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