Em duas semanas tivemos dois feriados importantes. O 25 de Abril e o 1 de Maio.
O dia 25 de Abril tem, ou deveria ter, um significado muito especial para todos os portugueses. Foi o dia em que o povo foi libertado de uma ditadura que, apesar de boas finanças, não procurou avanço nem condições melhores para o seu povo.
O Movimento das Forças Armadas deve receber todo o mérito por esta acção. Presto-lhes aqui a minha homenagem e admiração por isso, a todos os Capitães de Abril e a todos os que não sendo Capitães contribuíram para o acontecimento.
Contudo estes protagonistas por uma razão ou outra rapidamente esqueceram o porquê de terem feito a revolução, pela qual todos os portugueses devem estar gratos.
Ao recusarem-se comparecer nas cerimónias do 25 de Abril obliteraram a liberdade porque tanto lutaram.
Esta recusa, em protesto pelas políticas do governo, é um erro lamentável pela parte dos Capitães de Abril e pela parte de algumas personalidades, nomeadamente Mário Soares e Manuel Alegre, que por não gostarem das políticas do governo decidiram não comparecer.
Não está em causa a razão ou não destas não comparências. Está em causa o facto de este grupo de pessoas acharem-se donas da verdade democrática.
O que está em causa é precisamente os direitos pelos quais os Capitães de Abril arriscaram as suas vidas. A liberdade. A liberdade de um povo que elegeu um governo e que agora para o bem ou para o mal está a lidar com as consequências. Mas há algo que é preciso não esquecer. Este governo, parecendo que não, foi endossado pelo povo. O povo que mais ordena, supostamente.
Contudo os Capitães de Abril, Mário Soares e Manuel Alegre recusaram-se a comparecer manchando a celebração do dia, que é o mais importante, e não passando de um fait-diver político do qual já ninguém se lembra. Esquecendo-se que lutaram pela liberdade do povo de eleger os seus representantes e lidar com as suas acções.
Hoje foi o dia 1 de Maio. Um dia de grande importância para o trabalhador, dado que, é a sua celebração.
Contudo hipócritas como Jerónimo de Sousa, João Proença e Arménio Carlos criticam hoje a cadeia de supermercados Pingo Donce pela sua decisão de lançar hoje uma promoção estrondosa onde quem levasse mais de 100€ em compras pagaria apenas metade.
Criticaram dizendo que o Pingo Doce se aproveitava do dia 1 de Maio para subverter o seu sentido e porque o Pingo Doce obriga os seus colaboradores a trabalhar. Pois bem.
Estes senhores comeram onde? Num banquete de Primeiro de Maio? E quem fez a comida? E quem serviu à mesa? E quem tratou de limpar as mesas? E quem tratou dos palcos? E quem tratou do som? E quem é que está arrumar os palcos agora? E quem é conduziu toda a gente a Lisboa para a manifestação? E quem é que recebeu muita gente nos hotéis? E quem é que limpou os quartos para que os trabalhadores em feriado pudessem descansar?
Será que foram Oompa-Loompas?
E quem é que foi fazer compras nesta promoção? Não terão sido muitos desempregados que têm de poupar todos os cêntimos? Ou também foram Oompa-Loompas?
E por falar em Dia da Liberdade, não tem o Pingo Doce liberdade para abrir quando quiser e fazer a promoção que quiser e como bem lhe apetecer?
É por estas e por outras que estes dias que muito significado deviam ter, pouco significado têm.
O dia 25 de Abril tem, ou deveria ter, um significado muito especial para todos os portugueses. Foi o dia em que o povo foi libertado de uma ditadura que, apesar de boas finanças, não procurou avanço nem condições melhores para o seu povo.
O Movimento das Forças Armadas deve receber todo o mérito por esta acção. Presto-lhes aqui a minha homenagem e admiração por isso, a todos os Capitães de Abril e a todos os que não sendo Capitães contribuíram para o acontecimento.
Contudo estes protagonistas por uma razão ou outra rapidamente esqueceram o porquê de terem feito a revolução, pela qual todos os portugueses devem estar gratos.
Ao recusarem-se comparecer nas cerimónias do 25 de Abril obliteraram a liberdade porque tanto lutaram.
Esta recusa, em protesto pelas políticas do governo, é um erro lamentável pela parte dos Capitães de Abril e pela parte de algumas personalidades, nomeadamente Mário Soares e Manuel Alegre, que por não gostarem das políticas do governo decidiram não comparecer.
Não está em causa a razão ou não destas não comparências. Está em causa o facto de este grupo de pessoas acharem-se donas da verdade democrática.
O que está em causa é precisamente os direitos pelos quais os Capitães de Abril arriscaram as suas vidas. A liberdade. A liberdade de um povo que elegeu um governo e que agora para o bem ou para o mal está a lidar com as consequências. Mas há algo que é preciso não esquecer. Este governo, parecendo que não, foi endossado pelo povo. O povo que mais ordena, supostamente.
Contudo os Capitães de Abril, Mário Soares e Manuel Alegre recusaram-se a comparecer manchando a celebração do dia, que é o mais importante, e não passando de um fait-diver político do qual já ninguém se lembra. Esquecendo-se que lutaram pela liberdade do povo de eleger os seus representantes e lidar com as suas acções.
Hoje foi o dia 1 de Maio. Um dia de grande importância para o trabalhador, dado que, é a sua celebração.
Contudo hipócritas como Jerónimo de Sousa, João Proença e Arménio Carlos criticam hoje a cadeia de supermercados Pingo Donce pela sua decisão de lançar hoje uma promoção estrondosa onde quem levasse mais de 100€ em compras pagaria apenas metade.
Criticaram dizendo que o Pingo Doce se aproveitava do dia 1 de Maio para subverter o seu sentido e porque o Pingo Doce obriga os seus colaboradores a trabalhar. Pois bem.
Estes senhores comeram onde? Num banquete de Primeiro de Maio? E quem fez a comida? E quem serviu à mesa? E quem tratou de limpar as mesas? E quem tratou dos palcos? E quem tratou do som? E quem é que está arrumar os palcos agora? E quem é conduziu toda a gente a Lisboa para a manifestação? E quem é que recebeu muita gente nos hotéis? E quem é que limpou os quartos para que os trabalhadores em feriado pudessem descansar?
Será que foram Oompa-Loompas?
E quem é que foi fazer compras nesta promoção? Não terão sido muitos desempregados que têm de poupar todos os cêntimos? Ou também foram Oompa-Loompas?
E por falar em Dia da Liberdade, não tem o Pingo Doce liberdade para abrir quando quiser e fazer a promoção que quiser e como bem lhe apetecer?
É por estas e por outras que estes dias que muito significado deviam ter, pouco significado têm.