Pessoa que faz casamentos com grande pompa e circunstância e que, basicamente, encharcam-se de alegria (e outras coisas) num dia, desenhado para ser o dia mais bonito da vida deles e em que todo o extase reprimido, de uma vida inútil e inconsequente, sai à rua.
Depois vão de lua-de-mel ao passo que o extase começa a diminuir até que a lua-de-mel acaba e depois encontram satisfação na mobília da casa e em compra tretinhas, mas a satisfação desaparece e o que lhes fica nas cabeças é o extase que viveram brevemente e em como nada é tão bom como esse dia e nada corresponde às expectativas, porque, meu deus, nunca pensámos nisso antes e avida afinal não se resume à cerimónia de casamento e o casamento em si não é passaporte para a felicidade.
Por serem deficientes mentais deste género é que depois se encontram a procurar explicações a culpar outros pelos seus fracassos. Porque simplesmente nunca pensaram. Pensavam, antes, que o casamento era um botão mágico em que se carregava e tudo ficava bem. Tudo seriam rosas. Pois bem, assim não é!