Os problemas que não são problemas, mas para alguns são problemas, porque eles próprios são problemas
João X
06:43
Hoje em dia, seja na vida normal,seja na vida na Internet (blogs etc) há um drama de problemas.
Ah, porque... Bem eu ia dizer para aqui umas parvoíces mas hoje estou numa de ir directo ao assunto.
Vou escrever hoje o manual dos relacionamentos. Porque isto para as pessoas é muito mais difícil do que seria de esperar.
As pessoas de hoje em dia levam de forma leviana as decisões importantes no que concerne a relacionamentos. Por exemplo, namorar não é nada de sério hoje em dia. Pronto namoramos, como quem puxa de um cigarro e fuma ou como quem liga a tv. É um acto sem (aparentemente consequência). E depois passados meia dúzia de namorados começa-se a ter dúvidas. Já não sabemos bem quem é que nos satisfaz as medidas e não sabemos sequer controlar as nossas atitudes, ou conseguimos mas pensamos que não conseguimos tal é o medo que temos de voltar a falhar.
A conclusão a que se chega deste facto é. Fazendo a analogia com um desporto, tipo basquetebol. Quando se tem a bola tem-se 24 segundos para lançar ao cesto. Portanto o jogador pega na bola e passa a um que a passa a outro e o tempo vai escoando. Se a equipa não delinear bem uma jogada não vai ter nenhuma boa chance para lançar ao cesto. E então já se terão passados 10 segundos e a equipa tenta fazer nova jogada, só que esta está muito mais pressionada e tudo é questionado. Porque agora a equipa já não quer ser leviana pois isso deu mau resultado. E quando se dá por ela, dos 24 segundos já só sobram cinco e então a bola vai para alguém que ou não consegue lançar ao cesto ou então faz um mau lançamento e falha redondamente ou por uma hipótese de sorte acerta em cheio.
Acontece que na vida as coisas são parecidas. Porque quando somos novos não pensámos bem nas coisas (vá-se lá saber porquê porque hoje em dia há todas as hipóteses para já se estar a contar com isso) e então deixamos nos deslumbrar por pessoas que não são nada de especial. E à primeira tudo bem. É a descoberta.
O que acontece é que passados uns anos temos 25 ou 30 anos e damos por nós ainda a viver na casa dos pais ou sozinhos e com um currículo de namoradas/os extenso. E queremos dar um rumo à nossa vida sentimental e, muitas vezes, consequentemente à nossa vida social e económica. Só que vamos sair com aquela rapariga ou aquele rapaz e temos sensações, que por termos um currículo tão extenso assemelham-se a outras sensações que já tivemos. E daí volta o medo de passar pelas mesmas coisas que passamos. Então começámos a questionar as nossas atitudes e aquilo que devemos ou não fazer e dizer. E quando as coisas estão bem vemos uma fotografia, ou várias, e lá estão aquelas desilusões que por não termos ligado nenhuma a nós próprios deixamos que acontecessem. E é uma bola de neve. E depois dos 30 vem os 31 e por aí fora e quando as pessoas dão por si estão secretamente desesperadas com a sua posição. E chega o dia em que perdemos os medos e baixamos as guardas e vai qualquer um/uma. Tal como no basquetebol, no fim lança-se mas não se sabe bem para quê.
Por isso o que eu digo é, se são inteligentes pensem no que vos aguarda. Pensem se essa pessoa com quem gostariam de curtir vos fará bem ou mal a curto prazo. Pensem se fariam sacrifícios por causa dessa pessoa e se essa pessoa faria o mesmo por vós. Se essa pessoa se levantaria numa manhã fria para vos trazer algo ou se acederia antes ao seu egoísmo e se fariam o mesmo por essa pessoa.
Em última instância. Pensem se seria capazes de se excederem no que quer que seja para que essa pessoa possa ser mais feliz (nem que seja só um bocadinho) e pensem essencialmente se essa pessoa o faria por vós. E também não fiquem magoados porque a pessoa ao vosso lado errou, a principio podem ficar mas se gostam realmente têm de ultrapassar isso. Obviamente não estou a dizer que se levarem na cara devem ficar, mas às vezes há relações que acabam por coisas pequenos ou por uma sucessão de coisas pequenas, que é uma parvoíce.
Não é garantido que não errem, mas é melhor do que ser leviano.
É o que eu tenho a dizer e mais digo. Deixem-se de parvoíces e de lamentações. Sejam vocês próprios. Parem de fazer asneiras para depois chorarem rios sobre leite derramado. Se o fazem são estúpidos e criancinhas. Só não aprende quem não quer e 90% das pessoas hoje em dia tem uma memória de cão. Pouco tempo depois já não se lembram de nada, mas até os cães se lembram daquilo que fizeram mal e têm medo de voltar a fazer.
Ah, porque... Bem eu ia dizer para aqui umas parvoíces mas hoje estou numa de ir directo ao assunto.
Vou escrever hoje o manual dos relacionamentos. Porque isto para as pessoas é muito mais difícil do que seria de esperar.
As pessoas de hoje em dia levam de forma leviana as decisões importantes no que concerne a relacionamentos. Por exemplo, namorar não é nada de sério hoje em dia. Pronto namoramos, como quem puxa de um cigarro e fuma ou como quem liga a tv. É um acto sem (aparentemente consequência). E depois passados meia dúzia de namorados começa-se a ter dúvidas. Já não sabemos bem quem é que nos satisfaz as medidas e não sabemos sequer controlar as nossas atitudes, ou conseguimos mas pensamos que não conseguimos tal é o medo que temos de voltar a falhar.
A conclusão a que se chega deste facto é. Fazendo a analogia com um desporto, tipo basquetebol. Quando se tem a bola tem-se 24 segundos para lançar ao cesto. Portanto o jogador pega na bola e passa a um que a passa a outro e o tempo vai escoando. Se a equipa não delinear bem uma jogada não vai ter nenhuma boa chance para lançar ao cesto. E então já se terão passados 10 segundos e a equipa tenta fazer nova jogada, só que esta está muito mais pressionada e tudo é questionado. Porque agora a equipa já não quer ser leviana pois isso deu mau resultado. E quando se dá por ela, dos 24 segundos já só sobram cinco e então a bola vai para alguém que ou não consegue lançar ao cesto ou então faz um mau lançamento e falha redondamente ou por uma hipótese de sorte acerta em cheio.
Acontece que na vida as coisas são parecidas. Porque quando somos novos não pensámos bem nas coisas (vá-se lá saber porquê porque hoje em dia há todas as hipóteses para já se estar a contar com isso) e então deixamos nos deslumbrar por pessoas que não são nada de especial. E à primeira tudo bem. É a descoberta.
O que acontece é que passados uns anos temos 25 ou 30 anos e damos por nós ainda a viver na casa dos pais ou sozinhos e com um currículo de namoradas/os extenso. E queremos dar um rumo à nossa vida sentimental e, muitas vezes, consequentemente à nossa vida social e económica. Só que vamos sair com aquela rapariga ou aquele rapaz e temos sensações, que por termos um currículo tão extenso assemelham-se a outras sensações que já tivemos. E daí volta o medo de passar pelas mesmas coisas que passamos. Então começámos a questionar as nossas atitudes e aquilo que devemos ou não fazer e dizer. E quando as coisas estão bem vemos uma fotografia, ou várias, e lá estão aquelas desilusões que por não termos ligado nenhuma a nós próprios deixamos que acontecessem. E é uma bola de neve. E depois dos 30 vem os 31 e por aí fora e quando as pessoas dão por si estão secretamente desesperadas com a sua posição. E chega o dia em que perdemos os medos e baixamos as guardas e vai qualquer um/uma. Tal como no basquetebol, no fim lança-se mas não se sabe bem para quê.
Por isso o que eu digo é, se são inteligentes pensem no que vos aguarda. Pensem se essa pessoa com quem gostariam de curtir vos fará bem ou mal a curto prazo. Pensem se fariam sacrifícios por causa dessa pessoa e se essa pessoa faria o mesmo por vós. Se essa pessoa se levantaria numa manhã fria para vos trazer algo ou se acederia antes ao seu egoísmo e se fariam o mesmo por essa pessoa.
Em última instância. Pensem se seria capazes de se excederem no que quer que seja para que essa pessoa possa ser mais feliz (nem que seja só um bocadinho) e pensem essencialmente se essa pessoa o faria por vós. E também não fiquem magoados porque a pessoa ao vosso lado errou, a principio podem ficar mas se gostam realmente têm de ultrapassar isso. Obviamente não estou a dizer que se levarem na cara devem ficar, mas às vezes há relações que acabam por coisas pequenos ou por uma sucessão de coisas pequenas, que é uma parvoíce.
Não é garantido que não errem, mas é melhor do que ser leviano.
É o que eu tenho a dizer e mais digo. Deixem-se de parvoíces e de lamentações. Sejam vocês próprios. Parem de fazer asneiras para depois chorarem rios sobre leite derramado. Se o fazem são estúpidos e criancinhas. Só não aprende quem não quer e 90% das pessoas hoje em dia tem uma memória de cão. Pouco tempo depois já não se lembram de nada, mas até os cães se lembram daquilo que fizeram mal e têm medo de voltar a fazer.
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