Muito boas noites,
Como pessoa que trabalha no atendimento ao público deparo-me, não raras vezes com pessoas pedantes, nomeadamente portugueses.
Os portugueses são paradoxais. Porque se por um lado são mal atendidos nas finanças e não se queixam, ao mesmo tempo quando vão a hotéis, restaurantes ou lojas, já gostam de ser tratados como deuses e gostam de tratar os funcionários que os atendem como animais de jardim zoológico que estão ali para os divertir.
O caso mais frequente é daquele panasca que por coincidência conhece o nosso patrão. Adoram vir com as chalaças de "Ah veja lá se não é preciso ligar ao patrão" ou "O seu patrão vai saber disto" etc etc, quando as coisas não correm bem como eles querem.
Refira-se que eu acho que todo e qualquer cliente tem direito a queixar-se se o serviço não for o melhor. Acho muitíssimo bem. Aliás eu próprio queixo-me quando as coisas não correm com o mínimo de qualidade. O que é muito diferente de não correr como esperamos. Porque toda a gente deve exigir ser bem servido. O problema de alguns labregos é que acham que têm de ser tratados como realezas porque têm um pouco mais de dinheiro.
O português pedante é aquele que vai a um restaurante e depois come. Come. Come. Come. Come. E bebe. Bebe. Bebe. Bebe até estar repleto. Mas no fim ao pagar vai pedir um desconto porque a comida não estava boa. E o vinho estava quente.
E podem dizer que eu também me queixaria se a comida não fosse boa. Sim. Uma vez comi um hambúrguer que de tanto óleo e gordura que tinha fazia poças de óleo nas irregularidades do hambúrguer. Só consegui comer as pontas. E queixei-me. Mas paguei. Não foi "Olhe, comi tudo mas não pago porque tinha demasiada gordura." Pelo contrário. Estava com a Efémera que tentou comer uma Francesinha que sabia a mofo e não comeu. E não me cobraram a Francesinha, mas em momento algum pedi para não pagar. Embora tenha apreciado, sinceramente, o gesto de não cobrar. Mas não me deixou satisfeito, porque satisfatório seria comer bem.
Contudo o português pedante come como um leão e depois queixa-se que a comida não prestava e que é muito caro. Impõe-se a pergunta. Então porque comeu tanto?
Normalmente este tipo de português é um Novo Rico que é uma praga horripilante. São aquelas pessoas que por sorte ou por trabalho ganharam muito dinheiro e que de repente vêem-se na possibilidade de gastar mais algum dinheiro e de vestir melhor e depois acham que devem ser tratados como a realeza na Idade Média.
Refira-se apenas que muitas vezes estas pessoas também são aquelas que servem os outros. E acham que o cliente nunca tem razão e só se queixa por pirraça. E dão tudo do mais barato e rasca independentemente do preço que pedem e não se preocupam minimamente com a satisfação do cliente.
Tenho um exemplo de um senhor dono de um restaurante que estava cheio. Perguntei se tinha mesa e ele disse que tinha de esperar, ao que respondi que só tinha meia hora para almoçar e por isso teria de ir a outro restaurante. A resposta dele foi de que não ia conseguir comer noutro restaurante. Por muito que eu goste da comida desse sítio nunca mais lá volto. Porque foi extremamente indelicado e rude, para além de que ele não tem absolutamente nada a ver com o sítio onde como ou deixo de comer.
Teria lá voltado mais depressa se ele me tivesse indicado outro sítio para comer. Assim, perdeu um cliente.
Tenho a certeza que toda a gente já encontrou pessoas destas em todo o lado. Se nunca encontraram ninguém assim, é provável que sejam um deles.
Como pessoa que trabalha no atendimento ao público deparo-me, não raras vezes com pessoas pedantes, nomeadamente portugueses.
Os portugueses são paradoxais. Porque se por um lado são mal atendidos nas finanças e não se queixam, ao mesmo tempo quando vão a hotéis, restaurantes ou lojas, já gostam de ser tratados como deuses e gostam de tratar os funcionários que os atendem como animais de jardim zoológico que estão ali para os divertir.
O caso mais frequente é daquele panasca que por coincidência conhece o nosso patrão. Adoram vir com as chalaças de "Ah veja lá se não é preciso ligar ao patrão" ou "O seu patrão vai saber disto" etc etc, quando as coisas não correm bem como eles querem.
Refira-se que eu acho que todo e qualquer cliente tem direito a queixar-se se o serviço não for o melhor. Acho muitíssimo bem. Aliás eu próprio queixo-me quando as coisas não correm com o mínimo de qualidade. O que é muito diferente de não correr como esperamos. Porque toda a gente deve exigir ser bem servido. O problema de alguns labregos é que acham que têm de ser tratados como realezas porque têm um pouco mais de dinheiro.
O português pedante é aquele que vai a um restaurante e depois come. Come. Come. Come. Come. E bebe. Bebe. Bebe. Bebe até estar repleto. Mas no fim ao pagar vai pedir um desconto porque a comida não estava boa. E o vinho estava quente.
E podem dizer que eu também me queixaria se a comida não fosse boa. Sim. Uma vez comi um hambúrguer que de tanto óleo e gordura que tinha fazia poças de óleo nas irregularidades do hambúrguer. Só consegui comer as pontas. E queixei-me. Mas paguei. Não foi "Olhe, comi tudo mas não pago porque tinha demasiada gordura." Pelo contrário. Estava com a Efémera que tentou comer uma Francesinha que sabia a mofo e não comeu. E não me cobraram a Francesinha, mas em momento algum pedi para não pagar. Embora tenha apreciado, sinceramente, o gesto de não cobrar. Mas não me deixou satisfeito, porque satisfatório seria comer bem.
Contudo o português pedante come como um leão e depois queixa-se que a comida não prestava e que é muito caro. Impõe-se a pergunta. Então porque comeu tanto?
Normalmente este tipo de português é um Novo Rico que é uma praga horripilante. São aquelas pessoas que por sorte ou por trabalho ganharam muito dinheiro e que de repente vêem-se na possibilidade de gastar mais algum dinheiro e de vestir melhor e depois acham que devem ser tratados como a realeza na Idade Média.
Refira-se apenas que muitas vezes estas pessoas também são aquelas que servem os outros. E acham que o cliente nunca tem razão e só se queixa por pirraça. E dão tudo do mais barato e rasca independentemente do preço que pedem e não se preocupam minimamente com a satisfação do cliente.
Tenho um exemplo de um senhor dono de um restaurante que estava cheio. Perguntei se tinha mesa e ele disse que tinha de esperar, ao que respondi que só tinha meia hora para almoçar e por isso teria de ir a outro restaurante. A resposta dele foi de que não ia conseguir comer noutro restaurante. Por muito que eu goste da comida desse sítio nunca mais lá volto. Porque foi extremamente indelicado e rude, para além de que ele não tem absolutamente nada a ver com o sítio onde como ou deixo de comer.
Teria lá voltado mais depressa se ele me tivesse indicado outro sítio para comer. Assim, perdeu um cliente.
Tenho a certeza que toda a gente já encontrou pessoas destas em todo o lado. Se nunca encontraram ninguém assim, é provável que sejam um deles.
Etiquetas: mau feitio
Enviar um comentário
Comentários sujeitos a moderação. Se for estupidez, não será publicado.
Atentamente.