Dá-me vontade de rir ver as pessoas do meu país.
Dá-me vontade de rir ver reformados que ganham mais de 1500€ a queixarem-se que lhes vão tirar os subsídios de férias
Dá-me vontade de rir ver os jovens que andam na universidade a pastar, a queixarem-se que agora não têm emprego.
Dá-me vontade de rir que alguém se imole pelo fogo, sem razão aparente.
Dá-me vontade de rir que todos aqueles que se abstiveram de manifestar a sua opinião nas eleições (onde a sua opinião vale alguma coisa) manifestem agora a sua opinião a tão plenos pulmões.
Dá-me vontade de rir ouvir falar aqueles que diziam que pior que Sócrates não havia.
Dá-me vontade de rir ver um povo manifestar-se contra o representante que elegeu há pouco mais de um ano.
Dá-me vontade de rir ouvir falar contra a Troika quando antes diziam que a Troika é que ia pôr isto tudo direito.
Dá-me vontade de rir ver manifestantes a queixarem-se de terem pouco dinheiro, mas que têm iPads na mão e iPhones no bolso.
Dá-me vontade de rir ver professores a manifestarem-se porque não houve emprego para eles, porque eles são diferentes e não podem ficar desempregados, pois isso é coisa de plebeus.
Dá-me vontade de rir ouvir falar aqueles que falam em revolução, como se soubessem o que iam fazer a seguir, como se houvesse um caminho muito mais vantajoso.
Dá-me vontade de rir aqueles que estão agora na merda porque pediram empréstimos para férias e carros. Admiram-se que não têm dinheiro agora?
Dá-me vontade de rir ver pessoas que mudam de carro todos os anos a queixarem-se da austeridade.
Vê povo português, como és ignorante e inculto. Como não vês o teu futuro. Como te deixas ficar apenas pelas queixas de que a culpa é do governo. Vê como não agarras o teu futuro com as tuas próprias mãos. Vejam jovens, como quando andais na universidade perdeis o vosso tempo em praxes estúpidas e festas inconsequentes, e depois dais engenheiros (ou outra coisa qualquer) de trazer por casa.
Vejam trabalhadores como gastastes o vosso dinheiro em férias que não tinhas condições para ter. Vejam como as vossas indulgências do passado levaram à desgraça do vosso futuro.
As culpas estão agora nos governos que governaram o país da mesma forma que os portugueses governam as suas casas. A gastar mais dinheiro que o que têm.
Portugueses, não sabíeis vós que as coisas iam ficar assim? Se não o sabeis é porque não quereis.
Atirem petardos e queimem-se. Não se preocupem em orientar a vossa vida mas sim em culpar tudo o resto pelas vossas falhas.
Se houvesse uma revolução em Portugal pelos motivos presentes, eu deixaria de ser português no momento. Recuso-me a fazer parte de um povo que acha que as coisas se resolvem com a generalidade de fazer uma revolução.
As coisas resolvem-se se todos mudarmos de mentalidade. Se todos percebermos que, mesmo com crise, ainda há formas de viver e andar para a frente. Sem esquecer obviamente os desempregados que nada têm para se sustentar, a não ser os outros que trabalham (e que deviam trabalhar mais) para ajudar esses que pouco têm.
Portugueses. Abram os olhos.
Dá-me vontade de rir ver reformados que ganham mais de 1500€ a queixarem-se que lhes vão tirar os subsídios de férias
Dá-me vontade de rir ver os jovens que andam na universidade a pastar, a queixarem-se que agora não têm emprego.
Dá-me vontade de rir que alguém se imole pelo fogo, sem razão aparente.
Dá-me vontade de rir que todos aqueles que se abstiveram de manifestar a sua opinião nas eleições (onde a sua opinião vale alguma coisa) manifestem agora a sua opinião a tão plenos pulmões.
Dá-me vontade de rir ouvir falar aqueles que diziam que pior que Sócrates não havia.
Dá-me vontade de rir ver um povo manifestar-se contra o representante que elegeu há pouco mais de um ano.
Dá-me vontade de rir ouvir falar contra a Troika quando antes diziam que a Troika é que ia pôr isto tudo direito.
Dá-me vontade de rir ver manifestantes a queixarem-se de terem pouco dinheiro, mas que têm iPads na mão e iPhones no bolso.
Dá-me vontade de rir ver professores a manifestarem-se porque não houve emprego para eles, porque eles são diferentes e não podem ficar desempregados, pois isso é coisa de plebeus.
Dá-me vontade de rir ouvir falar aqueles que falam em revolução, como se soubessem o que iam fazer a seguir, como se houvesse um caminho muito mais vantajoso.
Dá-me vontade de rir aqueles que estão agora na merda porque pediram empréstimos para férias e carros. Admiram-se que não têm dinheiro agora?
Dá-me vontade de rir ver pessoas que mudam de carro todos os anos a queixarem-se da austeridade.
Vê povo português, como és ignorante e inculto. Como não vês o teu futuro. Como te deixas ficar apenas pelas queixas de que a culpa é do governo. Vê como não agarras o teu futuro com as tuas próprias mãos. Vejam jovens, como quando andais na universidade perdeis o vosso tempo em praxes estúpidas e festas inconsequentes, e depois dais engenheiros (ou outra coisa qualquer) de trazer por casa.
Vejam trabalhadores como gastastes o vosso dinheiro em férias que não tinhas condições para ter. Vejam como as vossas indulgências do passado levaram à desgraça do vosso futuro.
As culpas estão agora nos governos que governaram o país da mesma forma que os portugueses governam as suas casas. A gastar mais dinheiro que o que têm.
Portugueses, não sabíeis vós que as coisas iam ficar assim? Se não o sabeis é porque não quereis.
Atirem petardos e queimem-se. Não se preocupem em orientar a vossa vida mas sim em culpar tudo o resto pelas vossas falhas.
Se houvesse uma revolução em Portugal pelos motivos presentes, eu deixaria de ser português no momento. Recuso-me a fazer parte de um povo que acha que as coisas se resolvem com a generalidade de fazer uma revolução.
As coisas resolvem-se se todos mudarmos de mentalidade. Se todos percebermos que, mesmo com crise, ainda há formas de viver e andar para a frente. Sem esquecer obviamente os desempregados que nada têm para se sustentar, a não ser os outros que trabalham (e que deviam trabalhar mais) para ajudar esses que pouco têm.
Portugueses. Abram os olhos.
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