Já todos nos cruzamos com esta lengalenga com frases chave do género:
"Dantes é que era bom"
"A juventude de hoje já não é o que era"
"Agora só querem é jogar computador"
"etc.etc.etc."
Para ilustrar melhor, fica aqui um vídeo.
O que se pode tirar deste vídeo, é que a evolução tecnológica leva-nos para pior enquanto pessoas. Seja porque saímos menos de casa, ou porque damos menos atenção ao mundo que nos rodeia, ou ainda, porque nos relacionamos menos uns com os outros.
As gerações anteriores cultivavam mirtilos e melancias e bananas. Cuidavam de peixes e eram perseguidos por ursos. Jogava às escondidas e faziam fortes e brincavam com os amigos.
Depois, pegam nas crianças, e fazem delas autênticas bandeiras ridículas, que nada têm para se defender, e obviamente elas limitam-se a responder "Videogames", "Telemóvel", "Conversar e mandar emails", "Ver vídeos de pessoas a jogar videojogos", três horas e meia, cinco horas, vinte e três episódiso em quatro dias.
Eu esqueço-me de tudo quando estou a jogar, esqueço-me que estou em casa. Etc..
Este tipo de vídeos é engraçado. Porque na primeira parte, colher mirtilos e cuidar de peixes é giro (na parte dos mirtílos até vem acompanhado de "Que fofo"). Nada é quantificado. É algo que é intangível. Eles brincavam a isto e àquilo e era maravilhoso. Ninguém lhes perguntou quantas horas passavam nisso. Na segunda parte tudo é quantificado. Respostas sintéticas e inócuas, típicas de crianças que, de resto, pouco mais têm a dizer, o que é natural. ("Eu morreria se ficasse sem o tablet!!!!!!!!")
A seguir vem o vaticínio. O inferno descerá à terra porque eles nunca sairão de casa, o que os meus netos fazem hoje é de fritar os miolos, eles estão a perder o que está lá fora.
E depois a chave de ouro. A natureza faz parte do crescimento das crianças e devemos lutar para que nunca deixe de fazer.
Basicamente, está tudo perdido.
Bem sei, que este vídeo é de uma companhia de produtos alimentares e não é mais do que publicidade. Mas eu encontrei isto numa página pessoal que dizia "Para reflectir..." e após ter dado umas boas risadas (porque eles não saem de casa, e por isso dei-lhe um tablet para as mãos) reflecti, de facto, e cheguei a algumas conclusões. Mas antes das conclusões, há a parte 2.
"Dantes é que era bom"
"A juventude de hoje já não é o que era"
"Agora só querem é jogar computador"
"etc.etc.etc."
Para ilustrar melhor, fica aqui um vídeo.
O que se pode tirar deste vídeo, é que a evolução tecnológica leva-nos para pior enquanto pessoas. Seja porque saímos menos de casa, ou porque damos menos atenção ao mundo que nos rodeia, ou ainda, porque nos relacionamos menos uns com os outros.
As gerações anteriores cultivavam mirtilos e melancias e bananas. Cuidavam de peixes e eram perseguidos por ursos. Jogava às escondidas e faziam fortes e brincavam com os amigos.
Depois, pegam nas crianças, e fazem delas autênticas bandeiras ridículas, que nada têm para se defender, e obviamente elas limitam-se a responder "Videogames", "Telemóvel", "Conversar e mandar emails", "Ver vídeos de pessoas a jogar videojogos", três horas e meia, cinco horas, vinte e três episódiso em quatro dias.
Eu esqueço-me de tudo quando estou a jogar, esqueço-me que estou em casa. Etc..
Este tipo de vídeos é engraçado. Porque na primeira parte, colher mirtilos e cuidar de peixes é giro (na parte dos mirtílos até vem acompanhado de "Que fofo"). Nada é quantificado. É algo que é intangível. Eles brincavam a isto e àquilo e era maravilhoso. Ninguém lhes perguntou quantas horas passavam nisso. Na segunda parte tudo é quantificado. Respostas sintéticas e inócuas, típicas de crianças que, de resto, pouco mais têm a dizer, o que é natural. ("Eu morreria se ficasse sem o tablet!!!!!!!!")
A seguir vem o vaticínio. O inferno descerá à terra porque eles nunca sairão de casa, o que os meus netos fazem hoje é de fritar os miolos, eles estão a perder o que está lá fora.
E depois a chave de ouro. A natureza faz parte do crescimento das crianças e devemos lutar para que nunca deixe de fazer.
Basicamente, está tudo perdido.
Bem sei, que este vídeo é de uma companhia de produtos alimentares e não é mais do que publicidade. Mas eu encontrei isto numa página pessoal que dizia "Para reflectir..." e após ter dado umas boas risadas (porque eles não saem de casa, e por isso dei-lhe um tablet para as mãos) reflecti, de facto, e cheguei a algumas conclusões. Mas antes das conclusões, há a parte 2.