Sobras.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/je-suis-charlie-1681501
"Não se pode matar a Charlie Hebdo. Não se pode matar a valente e hilariante revista que goza com tudo e com todos desde os tempos em que se chamava Hara-Kiri. Muitos poderosos tentaram censurar os satíricos da Charlie Hebdo. Nunca conseguiram. Nunca conseguirão."
Excepto quando Siné fez um cartoon a gozar com os judeus e foi para a rua. Isso é que foi uma gargalhada!
"O que se pode matar é a liberdade de expressão. Ou reforçá-la: foi o que fizeram os estúpidos assassinos que reagiram a desenhos satíricos massacrando os autores com metralhadoras. Desencadeou-se imediatamente uma onda de solidariedade francesa e internacional para reafirmar a liberdade de expressão."
Uma ditadura militar mata mil egípcios. O Charlie Hebdo goza com os egípcios mortos na sua capa 1099. Alguém se importou que uma ditadura fuzilasse mil pessoas que, por serem contra a ditadura, morreram? Não, porque é engraçado (supostamente) tal como seria engraçado, então, um cartoon com o Charb com o Charlie Hebdo na mão a dizer "Le Charlie Hebdo cést de la merde, ça n'arrête pas de balles"
"Mostraram-se quando foi o caso de Salman Rushdie e mostrar-se-ão outra vez dentro em breve. Quem será o primeiro idiota entre nós a dizer que a culpa foi dos assassinados da Charlie Hebdo? Tem todo o direito de dizê-lo. É isso a liberdade de expressão. Ser-se estúpido também é um direito. Até os assassinos o têm."
MEC antecipa logo a opinião contrária e põe um filtro no seu leitor. Se não és Charlie és contra Charlie e achas que os jornalistas morreram bem! Só um ignorante para ver as coisas desta forma e para ter o atrevimento de, no meio de tanta liberdade de expressão, condenar desde já aquela que os outros potencialmente vão usufruir. Porque, não se esqueçam, vão ser estúpidos .
MEC nunca vai entender opiniões diferentes da dele, porque ele é a preto e branco. E o preto nunca entende o branco (as cores, atenção), e vice-versa. Mete na cabeça uma coisa e depois nunca muda. Não interessa quantas pessoas exponham factos que apontem para outra direcção de pensamento.
Eu também já fui assim e era mais fácil. Viver toldado pelas concordâncias é mais fácil, porque quando toda a gente está junta é fácil ter uma opinião, mas se estamos juntos só em algumas coisas já somos postos de parte e MEC como tem de cultivar a legião não pode fazer isso. E não só não pode como não quer porque está impossibilitado de arranjar espaço no feijão para acomodar ideias diferentes e conflitos dentro da sua cabeça. Não se rebela, não se importa que o passem na caixa de supermercado, não se importa que o mecânico não lhe diga o preço certo... Enfim, a felicidade é dos ignorantes. Isso será sempre verdade e acho que MEC, e os seus ávidos leitores, são das pessoas mais felizes que se poderão encontrar nesta vida.
http://www.publico.pt/mundo/noticia/je-suis-charlie-1681501
"Não se pode matar a Charlie Hebdo. Não se pode matar a valente e hilariante revista que goza com tudo e com todos desde os tempos em que se chamava Hara-Kiri. Muitos poderosos tentaram censurar os satíricos da Charlie Hebdo. Nunca conseguiram. Nunca conseguirão."
Excepto quando Siné fez um cartoon a gozar com os judeus e foi para a rua. Isso é que foi uma gargalhada!
"O que se pode matar é a liberdade de expressão. Ou reforçá-la: foi o que fizeram os estúpidos assassinos que reagiram a desenhos satíricos massacrando os autores com metralhadoras. Desencadeou-se imediatamente uma onda de solidariedade francesa e internacional para reafirmar a liberdade de expressão."
Uma ditadura militar mata mil egípcios. O Charlie Hebdo goza com os egípcios mortos na sua capa 1099. Alguém se importou que uma ditadura fuzilasse mil pessoas que, por serem contra a ditadura, morreram? Não, porque é engraçado (supostamente) tal como seria engraçado, então, um cartoon com o Charb com o Charlie Hebdo na mão a dizer "Le Charlie Hebdo cést de la merde, ça n'arrête pas de balles"
"Mostraram-se quando foi o caso de Salman Rushdie e mostrar-se-ão outra vez dentro em breve. Quem será o primeiro idiota entre nós a dizer que a culpa foi dos assassinados da Charlie Hebdo? Tem todo o direito de dizê-lo. É isso a liberdade de expressão. Ser-se estúpido também é um direito. Até os assassinos o têm."
MEC antecipa logo a opinião contrária e põe um filtro no seu leitor. Se não és Charlie és contra Charlie e achas que os jornalistas morreram bem! Só um ignorante para ver as coisas desta forma e para ter o atrevimento de, no meio de tanta liberdade de expressão, condenar desde já aquela que os outros potencialmente vão usufruir. Porque, não se esqueçam, vão ser estúpidos .
MEC nunca vai entender opiniões diferentes da dele, porque ele é a preto e branco. E o preto nunca entende o branco (as cores, atenção), e vice-versa. Mete na cabeça uma coisa e depois nunca muda. Não interessa quantas pessoas exponham factos que apontem para outra direcção de pensamento.
Eu também já fui assim e era mais fácil. Viver toldado pelas concordâncias é mais fácil, porque quando toda a gente está junta é fácil ter uma opinião, mas se estamos juntos só em algumas coisas já somos postos de parte e MEC como tem de cultivar a legião não pode fazer isso. E não só não pode como não quer porque está impossibilitado de arranjar espaço no feijão para acomodar ideias diferentes e conflitos dentro da sua cabeça. Não se rebela, não se importa que o passem na caixa de supermercado, não se importa que o mecânico não lhe diga o preço certo... Enfim, a felicidade é dos ignorantes. Isso será sempre verdade e acho que MEC, e os seus ávidos leitores, são das pessoas mais felizes que se poderão encontrar nesta vida.