Viste o que o Miguel Esteves Cardoso escreveu. Já dizia o Miguel Esteves Cardoso "(citação de MEC)". Toda a gente diz esta merda. Então de há uns meses para cá tenho vindo a ler o ancião. E, embasbacado com semelhante palhaçada, escolhi várias crónicas de MEC, todas recentes para não dizerem que andei a escolher as piores do homem, e decidi, de certa forma analisá-las e mostrar que as crónicas pouco mais têm para além do nome.
Ainda vai haver alguém que um dia diga que isto é um ataque com inveja (95 simples que é mais barata) como combustível. Mas não é. Tento ser o mais objectivo possível e, no fim de tudo, é a minha opinião.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/ticiano-kardashian-1704857
1º
Informação e aquela afirmação que de nada serve "Hoje em dia um crítico conseguir provocar é ainda mais difícil do que um artista chocar." Há-de haver muita gente a citar isto. Isolado até parece interessante.
2º
Falar do selfie (ou da selfie) da Kim Kardashian e pôr-lhe defeitos do género "mal enquadrado e mal iluminado". Já estou a ver muitos casais no meio do seu sexting "Querida, belas mamas, mas, citando o MEC, está mal enquadrado e mal iluminado.
Afinal o que é que o MEC queria, uma obra de arte?
3º e 4º
Kim Kardashian daria tesão a Ticiano diz o sub editor do Guardian. E esta foto teria impressionado Ticiano. Mas MEC diz que é tímido, banal - e comercial (duas grandes semelhanças com uma certa crónica)
Ficamos então a saber que MEC queria uma foto bem enquadrada e iluminada, com a Kim esparramada de pernas abertas, um butt plug enfiado e com os dedos na xoxota a mostrar o feto dentro do seu útero para provar que estava grávida enquanto o Kanye "rappava" freestyle.
5º
Mas "Ah, é a silly season" bem sabe MEC e dá as boas vindas ao clube. Não sei se o clube dos que reconhece a silly Season ou o que fabrica a Silly Season, mas os grandes homens são assim. Falam por metáforas.
Depois diz "Mas, para começar a ser provocador, não basta dizer que Ticiano ficaria impressionado com KK. É preciso dizer que o selfie de KK é superior a Ticiano ou melhor por ser mais actual e menos pintado e preocupado com a luz do que o obsessivo, masculino e antiquado Ticiano."
Eu li o artigo e não li lá nada disso. O artigo falava de mulheres sentirem-se liberadas com o seu corpo, principalmente as mais gordas e põe em equaçao "modelos" de vários pintores, um deles Ticiano, que assim eram e eram consideradas sexy. (Podem ler o artigo aqui)
6º
Kardashian é uma nulidade (verdade de La Palisse) que não se torna mais interessante porque algum crítico se finge interessar nela. Exceptuando o que disse acima. Podemos concordar ou não, mas o artigo acaba por ser menos sobre Kim Kardashian do que MEC quer fazer parecer.
Conclusão: MEC ficou indignado porque Jonathan Jones ficou excitado com a fotografia (deve ter-se divertido com ela) e decidiu escrever um post sobre a foto e as percepções de beleza na arte antes e agora. MEC, não ficou excitado (ou ficou e não quis admitir, porque ele é demasiado inteligente para isso) e decidiu vingar-se distorcendo um artigo do Guardian. Tiramos MEC da equação e isto é cómico.
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/tudo-sera-como-antes-1705252
1º
Introdução, whatever.
2º
McEwan fez-se de parvo e Pinker espalhou-se ao comprido, e, de repente, MEC fala de assuntos que o seu comum leitor não quer saber. Obviamente alguns conhecerão, mas MEC nem sequer se importa de referir o quê, o quando e o porquê da sua afirmação. Quando a coisa poderia ser interessante, MEC actua altivo e continua em frente.
3º e restantes
Longa citação sobre a especialização científica ser cada vez mais fragmentada e depois MEC diz que essa citação também se aplica às "teorias sobre tudo". É quase como dizer "Um pc velho trabalha mal, mas isso também se aplica a um pc novo".
Conclusão: MEC faz de uma citação uma crítica sem explicar porquê. ("Ah tem pouco espaço!" oiço dizer, mas não podia ele dedicar um bocadinho do seu espaço em dias seguidos para nos iluminar sobre a má interpretação de Wittgenstein?) E depois faz de outra citação o resto da sua crónica adicionando uma generalidade no fim. Mais uma crónica digna de um site irrelevante qualquer.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/ate-ela-voltar-1705433
Nem vou por parágrafos nesta e nas seguintes. Leiam e vejam.
MEC teve de ficar à espera de alguém enquanto via uma série. E depois escreveu uma crónica. isso também já me aconteceu a mim. Contratem-me por favor.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/as-condicoes-do-banho-1705633
MEC estava na praia e decidiu inventar parâmetros para ir ao banho para poder dizer no dia seguinte que foi à Praia das Maçãs e apanhou limos. E então explana a sua teoria sobre o que é necessário para tomar banho na Praia das Maçãs. Isto é cómico. Há mais alguém que seja pago para escrever este tipo de material em Portugal?
http://www.publico.pt/portugal/noticia/nao-custa-nada-1705781
MEC vai ao mecânico. Pergunta o preço da reparação e o mecânico diz que é barato e MEC não tem coragem (fazendo justiça a MEC que por razões obscuras livremente traduz "turn on" para tesão, noutra crónica, deveria substituir coragem por tomates?) para perguntar quanto. Então anda a arranjar aquilo a que ele chama coragem e eu chamo arrogância para proferir a seguinte parvoíce.
"Não me interessa nada saber se vossa majestade acha barato ou caro o artigo em questão. Diga-me imediatamente o preço concreto, sua abstrusidade!" (SEM POR FAVOR)
Porque dizer "Mas dê-me só uma estimativa, para eu poder ficar a contar com a despesa" é demasiado marciano para MEC.
Pelo caminho ficamos a saber que ele tem um Volkswagen. Eu também tenho um Volkswagen e nunca me perguntaram se achava que a Volkswagen é uma caridade. Assim sendo, tenho mais tempo para me preocupar com coisas interessantes e objectivas em vez de devaneios sobre idas ao mecânico.
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-musica-1706044
MEC encontra um post sobre as músicas mais ouvidas por década. Só o 5º lugar é que anima a fé na humanidade porque é de uma banda que tem muito mais notoriedade pela morte do seu vocalista (o que é natural e justificado, mas não deixa de ser verdade) do que propriamente pela sua música.
MEC sobrevaloriza o digital face ao não digital e supervaloriza os dados do artigo que encontrou caracterizando isto como aquilo que "...o povoléu eterniza".
MEC ainda vai a tempo de dizer que este post deixa de fora os anos 50 e para trás que é onde está a melhor música. Alguém tem de dar a este homem uns óculos de massa e um chapéu tipo Fédora
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/amigos-ausentes-1705931
MEC fala de amizades. Dá-nos a sua teoria sobre perder amigos que estão vivos ou perdê-los para a morte. A amizade é superior ao amor, porque apesar de inquantificáveis e intangíveis, a amizade está a oferecer 50% grátis nas suas embalagens.
E francamente, a teoria de amigo e amor fazerem confusão porque começam com as mesmas duas letras, significa que para MEC os países de língua latina são constituídos por semi-extraterrestres. O que diriam os ingleses sobre este mirabolante ideia? Love and friend?! That doesn't make sense pal! A amizade e o amor variam de país para país, às tantas.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/benditos-sustos-1706395
Esta é gira.
"Que vamos todos morrer é uma certeza. Mas o que é que esse facto chato tem que ver com a vida?"
Tanto quanto a crónica tem a ver com esta afirmação.
MEC, egocentricamente, como de costume, fala de como as suas filhas nasceram prematuras e ficou assustado. Alguém lhe dê um troféu, porque isso não acontece a mais ninguém e mais ninguém se assusta com coisas do género.
E depois fala de como os sustos servem para nos preparar mas não nos preparam. E o que é que a morte tem a ver com a vida? Tem tudo e não tem nada. É o é e não é. Quantas palavras faltam? Ah, pois, mas sabem e o que é que a vida tem a ver com a morte. Tem nada e tem tudo. Já chega?
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/estar-a-frente-1706239
MEC deu o seu lugar a alguém na fila. E depois diz que ninguém se atreve a pedir para deixar passar à frente, apenas usam o "Não se importa que...". MEC, obviamente nunca nos cruzamos, porque eu faço a pergunta toda. E mais, recuso, às vezes, ceder à pressão de quem está atrás, por causa das palavras mágicas. E se de acaso um por favor não é seguido de um obrigado espero que caiam por uma ravina no regresso a casa.
Mas bem. Mais uma vez, alguém acharia isto interessante se não fosse escrito pelo Miguel Esteves Cardoso?
http://www.publico.pt/tecnologia/noticia/viva-o-bookerly-1706333
MEC lê em Kindle e agora custa-lhe a ler em papel. A mim acontece-me ao contrário, mas o Público ainda não me pagou para escrever essa crónica. Adiante.
Ficamos a saber que tem não um, não dois, mas três kindles! meninas e meninos, senhoras e senhores.
Eu tenho três guitarras e a mim o Público não me paga para escrever crónicas (esqueçam o pagamento, não me dão o espaço).
Depois MEC, signatário da superioridade do digital ao não digital profere.
"Os livros impressos só têm uma maneira de resistir: serem bem impressos."
Esqueceu-se de adicionar o "não arderem". E curiosamente, tenho alguns livros que têm uma impressão um bocado fanhosa. Quando chegar a casa vou verificar se ainda existem.
Conclusão das conclusões.
MEC escreve sobre temas banais, com um estilo de escrita banal, desinteressante e desprovido de factos ou informações que deêm qualquer tipo de vontade de continuar a ler. Sempre que fica perto de ficar interessante perde-se em mais tretas irrelevantes, sempre sem chegar a nenhuma conclusão interessante ou dignificante do espaço que dispõe.
Em si, isto não tem nada de mal. Mas há alguém que sinceramente ache isto interessante? Farto-me de ver pessoas a citar MEC, todos os dias alguém me fala das crónicas do MEC. Na minha opinião as pessoas já não leem as crónicas, mas sim Miguel Esteves Cardoso, o tipo interessante que escreve sobre parâmetros para tomar banho na Praia das Maçãs. Não há nada de interessante nisto. É quase como aquelas pessoas que gostam incondicionalmente de uma banda e que, seja um bom disco ou um mau disco é sempre espectacular, e quem lê MEC é assim. Lê de olhos fechados e procura soundbites que poderá mais tarde reproduzir no seu blog ou twitter ou nas suas conversas do dia-a-dia. "Ya pois, já dizia o MEC, mal enquadrada e mal iluminada".
Talvez MEC nem tenha tanta culpa porque escrever todos os dias sobre algo para leitores ávidos que ficam à porta da morte sem a sua dose, é difícil. Tal como as bandas que acabam por se editar coisas que não têm interesse nenhum, MEC publica crónicas que para nada servem e em nada nos enriquecem
Só que MEC, intelectual, já devia ter percebido isto devia já ter parado de publicar este spam. Ter a noção de si próprio e saber ajustar é o que distingue, muitas vezes, as pessoas inteligentes das não inteligentes. É ter a noção de si próprio e saber ajustar.
Os leitores, obviamente, ficam já diagnosticados de morte cerebral, porque, por amor de deus. Até me sinto revoltado quando essas pessoas falam como pseudo-intelectuais e sobre o que o MEC disse.
O que eu disse em relação a alguns posts é verdade para quase todos. Alguém acharia mérito nestas crónicas sem o nome do autor associado?
Finalmente, não me venham com os livros. Eu não estou a falar dos livros e, sejamos francos, por muito que tenham vendido, a grande falange de seguidores de MEC segue-o através das suas (ahem) crónicas.
Enfim. Há uma parte dois.
Ainda vai haver alguém que um dia diga que isto é um ataque com inveja (95 simples que é mais barata) como combustível. Mas não é. Tento ser o mais objectivo possível e, no fim de tudo, é a minha opinião.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/ticiano-kardashian-1704857
1º
Informação e aquela afirmação que de nada serve "Hoje em dia um crítico conseguir provocar é ainda mais difícil do que um artista chocar." Há-de haver muita gente a citar isto. Isolado até parece interessante.
2º
Falar do selfie (ou da selfie) da Kim Kardashian e pôr-lhe defeitos do género "mal enquadrado e mal iluminado". Já estou a ver muitos casais no meio do seu sexting "Querida, belas mamas, mas, citando o MEC, está mal enquadrado e mal iluminado.
Afinal o que é que o MEC queria, uma obra de arte?
3º e 4º
Kim Kardashian daria tesão a Ticiano diz o sub editor do Guardian. E esta foto teria impressionado Ticiano. Mas MEC diz que é tímido, banal - e comercial (duas grandes semelhanças com uma certa crónica)
Ficamos então a saber que MEC queria uma foto bem enquadrada e iluminada, com a Kim esparramada de pernas abertas, um butt plug enfiado e com os dedos na xoxota a mostrar o feto dentro do seu útero para provar que estava grávida enquanto o Kanye "rappava" freestyle.
5º
Mas "Ah, é a silly season" bem sabe MEC e dá as boas vindas ao clube. Não sei se o clube dos que reconhece a silly Season ou o que fabrica a Silly Season, mas os grandes homens são assim. Falam por metáforas.
Depois diz "Mas, para começar a ser provocador, não basta dizer que Ticiano ficaria impressionado com KK. É preciso dizer que o selfie de KK é superior a Ticiano ou melhor por ser mais actual e menos pintado e preocupado com a luz do que o obsessivo, masculino e antiquado Ticiano."
Eu li o artigo e não li lá nada disso. O artigo falava de mulheres sentirem-se liberadas com o seu corpo, principalmente as mais gordas e põe em equaçao "modelos" de vários pintores, um deles Ticiano, que assim eram e eram consideradas sexy. (Podem ler o artigo aqui)
6º
Kardashian é uma nulidade (verdade de La Palisse) que não se torna mais interessante porque algum crítico se finge interessar nela. Exceptuando o que disse acima. Podemos concordar ou não, mas o artigo acaba por ser menos sobre Kim Kardashian do que MEC quer fazer parecer.
Conclusão: MEC ficou indignado porque Jonathan Jones ficou excitado com a fotografia (deve ter-se divertido com ela) e decidiu escrever um post sobre a foto e as percepções de beleza na arte antes e agora. MEC, não ficou excitado (ou ficou e não quis admitir, porque ele é demasiado inteligente para isso) e decidiu vingar-se distorcendo um artigo do Guardian. Tiramos MEC da equação e isto é cómico.
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/tudo-sera-como-antes-1705252
1º
Introdução, whatever.
2º
McEwan fez-se de parvo e Pinker espalhou-se ao comprido, e, de repente, MEC fala de assuntos que o seu comum leitor não quer saber. Obviamente alguns conhecerão, mas MEC nem sequer se importa de referir o quê, o quando e o porquê da sua afirmação. Quando a coisa poderia ser interessante, MEC actua altivo e continua em frente.
3º e restantes
Longa citação sobre a especialização científica ser cada vez mais fragmentada e depois MEC diz que essa citação também se aplica às "teorias sobre tudo". É quase como dizer "Um pc velho trabalha mal, mas isso também se aplica a um pc novo".
Conclusão: MEC faz de uma citação uma crítica sem explicar porquê. ("Ah tem pouco espaço!" oiço dizer, mas não podia ele dedicar um bocadinho do seu espaço em dias seguidos para nos iluminar sobre a má interpretação de Wittgenstein?) E depois faz de outra citação o resto da sua crónica adicionando uma generalidade no fim. Mais uma crónica digna de um site irrelevante qualquer.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/ate-ela-voltar-1705433
Nem vou por parágrafos nesta e nas seguintes. Leiam e vejam.
MEC teve de ficar à espera de alguém enquanto via uma série. E depois escreveu uma crónica. isso também já me aconteceu a mim. Contratem-me por favor.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/as-condicoes-do-banho-1705633
MEC estava na praia e decidiu inventar parâmetros para ir ao banho para poder dizer no dia seguinte que foi à Praia das Maçãs e apanhou limos. E então explana a sua teoria sobre o que é necessário para tomar banho na Praia das Maçãs. Isto é cómico. Há mais alguém que seja pago para escrever este tipo de material em Portugal?
http://www.publico.pt/portugal/noticia/nao-custa-nada-1705781
MEC vai ao mecânico. Pergunta o preço da reparação e o mecânico diz que é barato e MEC não tem coragem (fazendo justiça a MEC que por razões obscuras livremente traduz "turn on" para tesão, noutra crónica, deveria substituir coragem por tomates?) para perguntar quanto. Então anda a arranjar aquilo a que ele chama coragem e eu chamo arrogância para proferir a seguinte parvoíce.
"Não me interessa nada saber se vossa majestade acha barato ou caro o artigo em questão. Diga-me imediatamente o preço concreto, sua abstrusidade!" (SEM POR FAVOR)
Porque dizer "Mas dê-me só uma estimativa, para eu poder ficar a contar com a despesa" é demasiado marciano para MEC.
Pelo caminho ficamos a saber que ele tem um Volkswagen. Eu também tenho um Volkswagen e nunca me perguntaram se achava que a Volkswagen é uma caridade. Assim sendo, tenho mais tempo para me preocupar com coisas interessantes e objectivas em vez de devaneios sobre idas ao mecânico.
http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/a-musica-1706044
MEC encontra um post sobre as músicas mais ouvidas por década. Só o 5º lugar é que anima a fé na humanidade porque é de uma banda que tem muito mais notoriedade pela morte do seu vocalista (o que é natural e justificado, mas não deixa de ser verdade) do que propriamente pela sua música.
MEC sobrevaloriza o digital face ao não digital e supervaloriza os dados do artigo que encontrou caracterizando isto como aquilo que "...o povoléu eterniza".
MEC ainda vai a tempo de dizer que este post deixa de fora os anos 50 e para trás que é onde está a melhor música. Alguém tem de dar a este homem uns óculos de massa e um chapéu tipo Fédora
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/amigos-ausentes-1705931
MEC fala de amizades. Dá-nos a sua teoria sobre perder amigos que estão vivos ou perdê-los para a morte. A amizade é superior ao amor, porque apesar de inquantificáveis e intangíveis, a amizade está a oferecer 50% grátis nas suas embalagens.
E francamente, a teoria de amigo e amor fazerem confusão porque começam com as mesmas duas letras, significa que para MEC os países de língua latina são constituídos por semi-extraterrestres. O que diriam os ingleses sobre este mirabolante ideia? Love and friend?! That doesn't make sense pal! A amizade e o amor variam de país para país, às tantas.
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/benditos-sustos-1706395
Esta é gira.
"Que vamos todos morrer é uma certeza. Mas o que é que esse facto chato tem que ver com a vida?"
Tanto quanto a crónica tem a ver com esta afirmação.
MEC, egocentricamente, como de costume, fala de como as suas filhas nasceram prematuras e ficou assustado. Alguém lhe dê um troféu, porque isso não acontece a mais ninguém e mais ninguém se assusta com coisas do género.
E depois fala de como os sustos servem para nos preparar mas não nos preparam. E o que é que a morte tem a ver com a vida? Tem tudo e não tem nada. É o é e não é. Quantas palavras faltam? Ah, pois, mas sabem e o que é que a vida tem a ver com a morte. Tem nada e tem tudo. Já chega?
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/estar-a-frente-1706239
MEC deu o seu lugar a alguém na fila. E depois diz que ninguém se atreve a pedir para deixar passar à frente, apenas usam o "Não se importa que...". MEC, obviamente nunca nos cruzamos, porque eu faço a pergunta toda. E mais, recuso, às vezes, ceder à pressão de quem está atrás, por causa das palavras mágicas. E se de acaso um por favor não é seguido de um obrigado espero que caiam por uma ravina no regresso a casa.
Mas bem. Mais uma vez, alguém acharia isto interessante se não fosse escrito pelo Miguel Esteves Cardoso?
http://www.publico.pt/tecnologia/noticia/viva-o-bookerly-1706333
MEC lê em Kindle e agora custa-lhe a ler em papel. A mim acontece-me ao contrário, mas o Público ainda não me pagou para escrever essa crónica. Adiante.
Ficamos a saber que tem não um, não dois, mas três kindles! meninas e meninos, senhoras e senhores.
Eu tenho três guitarras e a mim o Público não me paga para escrever crónicas (esqueçam o pagamento, não me dão o espaço).
Depois MEC, signatário da superioridade do digital ao não digital profere.
"Os livros impressos só têm uma maneira de resistir: serem bem impressos."
Esqueceu-se de adicionar o "não arderem". E curiosamente, tenho alguns livros que têm uma impressão um bocado fanhosa. Quando chegar a casa vou verificar se ainda existem.
Conclusão das conclusões.
MEC escreve sobre temas banais, com um estilo de escrita banal, desinteressante e desprovido de factos ou informações que deêm qualquer tipo de vontade de continuar a ler. Sempre que fica perto de ficar interessante perde-se em mais tretas irrelevantes, sempre sem chegar a nenhuma conclusão interessante ou dignificante do espaço que dispõe.
Em si, isto não tem nada de mal. Mas há alguém que sinceramente ache isto interessante? Farto-me de ver pessoas a citar MEC, todos os dias alguém me fala das crónicas do MEC. Na minha opinião as pessoas já não leem as crónicas, mas sim Miguel Esteves Cardoso, o tipo interessante que escreve sobre parâmetros para tomar banho na Praia das Maçãs. Não há nada de interessante nisto. É quase como aquelas pessoas que gostam incondicionalmente de uma banda e que, seja um bom disco ou um mau disco é sempre espectacular, e quem lê MEC é assim. Lê de olhos fechados e procura soundbites que poderá mais tarde reproduzir no seu blog ou twitter ou nas suas conversas do dia-a-dia. "Ya pois, já dizia o MEC, mal enquadrada e mal iluminada".
Talvez MEC nem tenha tanta culpa porque escrever todos os dias sobre algo para leitores ávidos que ficam à porta da morte sem a sua dose, é difícil. Tal como as bandas que acabam por se editar coisas que não têm interesse nenhum, MEC publica crónicas que para nada servem e em nada nos enriquecem
Só que MEC, intelectual, já devia ter percebido isto devia já ter parado de publicar este spam. Ter a noção de si próprio e saber ajustar é o que distingue, muitas vezes, as pessoas inteligentes das não inteligentes. É ter a noção de si próprio e saber ajustar.
Os leitores, obviamente, ficam já diagnosticados de morte cerebral, porque, por amor de deus. Até me sinto revoltado quando essas pessoas falam como pseudo-intelectuais e sobre o que o MEC disse.
O que eu disse em relação a alguns posts é verdade para quase todos. Alguém acharia mérito nestas crónicas sem o nome do autor associado?
Finalmente, não me venham com os livros. Eu não estou a falar dos livros e, sejamos francos, por muito que tenham vendido, a grande falange de seguidores de MEC segue-o através das suas (ahem) crónicas.
Enfim. Há uma parte dois.