Um dia estava numa pastelaria com um amigo meu e estava a dar música de porcaria. Naquela altura havia essa grande banda os EZ Special, que tinham aquela grande música do terererereru em que ele se confessava e dizia “I really am such a fool”. Nunca se disse tanta verdade numa canção. Mas bem, continuando. Eu e o meu amigo concordamos que se desse alguma música dessa banda tínhamos que ir embora. Basicamente, esse seria o limite que aguentaríamos. Eis senão quando, começa a dar aquela grande música da grande banda que tínhamos referido há cerca de 30 segundos. Saímos imediatamente e eu por mim falo, nunca mais lá voltei, já não me sabem bem as coisas de lá.
Uma outra ocasião passei pelo David Fonseca. Não nutria especial admiração mas também não tinha especial aversão. Obviamente, uns dias mais tarde li uma entrevista em que ele dizia algo do género (não exactamente mas com o mesmo significado), que uma tragédia era o dia em que o Jon Bon Jovi nasceu. Muito bem, eu gosto de Bon Jovi, mas analisando a música que o David Fonseca faz e aquilo que os Bon Jovi fizeram, não vejo qual é o problema dele. Até parece que ele, David, lançou algo de revolucionário na música. Isto para mim ainda é mais absurdo quando um dos riffs da música que o catapultou para a fama nos Silence 4, a Borrow, é bastante semelhante na sua composição, a um outro riff de uma música de 1986 dos Bon Jovi chamada Wanted Dead Or Alive.
Portanto, desde então abomino tudo o que ele faz. Porque bem, eu sei que parece bem dizer que Bon Jovi é parolo e é sempre a mesma coisa. Parece alternativo. Só que vindo do David Fonseca parece apenas alternativamente estúpido. Alternativamente estúpida é uma pessoa que critica as coisas que têm sucesso para parecerem diferentes mas no fundo fazem mais do mesmo, sem que a qualidade seja superior. Obviamente Bon Jovi é superior a David Fonseca. Por razões óbvias. Para além de ficar mal a um músico tão influenciado pelos anos 80 estar a criticar uma das maiores bandas dos anos 80. Hoje estava a dar música na rádio do Centro Comercial e quando reparei que era David Fonseca torci o pé, o que vem consumar a minha aversão actual à música dele.
Noutro dia tive, por circunstâncias profissionais, de atender um pedido do Pedro Abrunhosa. Nos meus tempos de empregado de mesa, a coisa que mais detestava era este tipo de diálogo:
Eu: Então o que deseja?
Cliente: Cabrito assado na sanita. Tem?
Eu: Desculpe mas de momento apenas temos assado no forno.
Cliente: Mas esteve a marinar em urina?
Eu: Com certeza.
Cliente: Então vou querer isso.
Eu: E para beber?
Cliente: Pode ser um Ice Tea?
Eu: De quê?
Cliente: Um qualquer.
Lá ia eu, pegava no primeiro Ice Tea e quando chegava lá:
Cliente: Ah de pêssego não gosto.
Era então que tinha vontade de lhe enfiar o saca rolhas nos olhos. Por essas e por outras a minha vida de empregado de mesa só durou três dias e meio. Não estou para aturar clientes parvos juntamente com patrões estúpidos e colegas de trabalho abomináveis.
Ora então o Sr Pedro Abrunhosa pede uma sandes de fiambre, implorada pelo seu representante ou lá quem era. Eu bem não queria, dado que não é minha função fazê-lo, mas após a insistência cedi e lá fui cortar fiambre para fazer a sandocha real. Quando chego, afinal o mestre já não queria de fiambre, queria de queijo. Arrependi-me logo de ter aceite fazer a porcaria das sandes de fiambre. E bem, lá fui eu fazer de queijo. Mas como vingança fiz no mesmo pão e espero que ele tenha alergia ao fiambre e que o pão tenha ficado com o sabor do fiambre. Ainda me apeteceu dizer lá ao tipo que fez o pedido “Olhe, com aqueles óculos até podia ser paté de óleo queimado. Nunca iria distinguir a diferença”. Mas pronto.
Outra parvoíce que me aconteceu foi com esse grande músico do heavy metal. Sim, aquele que participava no Amália Hoje, também esse um grande projecto de metal. Ou não. De qualquer das maneiras. Lembro-me do dia em que fui ver os dEUS ao Festival Marés Vivas no dia 17 de Julho. Antes do concerto quando estava em casa estava a ver uns vídeos no youtube de uma rubrica de humor. De entre dezenas tive de acertar em cheio naquele em que o convidado era o Fernando Ribeiro e lembro-me perfeitamente de dizer “Que chatice. Vamos ver o próximo que não me apetece ver este tipo”. Não é nada de pessoal. Apenas não gosto. Só que obviamente as coisas perseguem-me e quando após ter visto os dEUS me estava a vir embora cruzei-me precisamente com o mesmo Fernando Ribeiro e pensei “Que raio de sorte, tantos sítios no país e tinha que passar logo aqui”. Para além de que não percebi. Então não vai ver dEUS e vai ver Ben Harper? Concertos na praia? Pff.
E isto é muito giro.
Uma outra ocasião passei pelo David Fonseca. Não nutria especial admiração mas também não tinha especial aversão. Obviamente, uns dias mais tarde li uma entrevista em que ele dizia algo do género (não exactamente mas com o mesmo significado), que uma tragédia era o dia em que o Jon Bon Jovi nasceu. Muito bem, eu gosto de Bon Jovi, mas analisando a música que o David Fonseca faz e aquilo que os Bon Jovi fizeram, não vejo qual é o problema dele. Até parece que ele, David, lançou algo de revolucionário na música. Isto para mim ainda é mais absurdo quando um dos riffs da música que o catapultou para a fama nos Silence 4, a Borrow, é bastante semelhante na sua composição, a um outro riff de uma música de 1986 dos Bon Jovi chamada Wanted Dead Or Alive.
Portanto, desde então abomino tudo o que ele faz. Porque bem, eu sei que parece bem dizer que Bon Jovi é parolo e é sempre a mesma coisa. Parece alternativo. Só que vindo do David Fonseca parece apenas alternativamente estúpido. Alternativamente estúpida é uma pessoa que critica as coisas que têm sucesso para parecerem diferentes mas no fundo fazem mais do mesmo, sem que a qualidade seja superior. Obviamente Bon Jovi é superior a David Fonseca. Por razões óbvias. Para além de ficar mal a um músico tão influenciado pelos anos 80 estar a criticar uma das maiores bandas dos anos 80. Hoje estava a dar música na rádio do Centro Comercial e quando reparei que era David Fonseca torci o pé, o que vem consumar a minha aversão actual à música dele.
Noutro dia tive, por circunstâncias profissionais, de atender um pedido do Pedro Abrunhosa. Nos meus tempos de empregado de mesa, a coisa que mais detestava era este tipo de diálogo:
Eu: Então o que deseja?
Cliente: Cabrito assado na sanita. Tem?
Eu: Desculpe mas de momento apenas temos assado no forno.
Cliente: Mas esteve a marinar em urina?
Eu: Com certeza.
Cliente: Então vou querer isso.
Eu: E para beber?
Cliente: Pode ser um Ice Tea?
Eu: De quê?
Cliente: Um qualquer.
Lá ia eu, pegava no primeiro Ice Tea e quando chegava lá:
Cliente: Ah de pêssego não gosto.
Era então que tinha vontade de lhe enfiar o saca rolhas nos olhos. Por essas e por outras a minha vida de empregado de mesa só durou três dias e meio. Não estou para aturar clientes parvos juntamente com patrões estúpidos e colegas de trabalho abomináveis.
Ora então o Sr Pedro Abrunhosa pede uma sandes de fiambre, implorada pelo seu representante ou lá quem era. Eu bem não queria, dado que não é minha função fazê-lo, mas após a insistência cedi e lá fui cortar fiambre para fazer a sandocha real. Quando chego, afinal o mestre já não queria de fiambre, queria de queijo. Arrependi-me logo de ter aceite fazer a porcaria das sandes de fiambre. E bem, lá fui eu fazer de queijo. Mas como vingança fiz no mesmo pão e espero que ele tenha alergia ao fiambre e que o pão tenha ficado com o sabor do fiambre. Ainda me apeteceu dizer lá ao tipo que fez o pedido “Olhe, com aqueles óculos até podia ser paté de óleo queimado. Nunca iria distinguir a diferença”. Mas pronto.
Outra parvoíce que me aconteceu foi com esse grande músico do heavy metal. Sim, aquele que participava no Amália Hoje, também esse um grande projecto de metal. Ou não. De qualquer das maneiras. Lembro-me do dia em que fui ver os dEUS ao Festival Marés Vivas no dia 17 de Julho. Antes do concerto quando estava em casa estava a ver uns vídeos no youtube de uma rubrica de humor. De entre dezenas tive de acertar em cheio naquele em que o convidado era o Fernando Ribeiro e lembro-me perfeitamente de dizer “Que chatice. Vamos ver o próximo que não me apetece ver este tipo”. Não é nada de pessoal. Apenas não gosto. Só que obviamente as coisas perseguem-me e quando após ter visto os dEUS me estava a vir embora cruzei-me precisamente com o mesmo Fernando Ribeiro e pensei “Que raio de sorte, tantos sítios no país e tinha que passar logo aqui”. Para além de que não percebi. Então não vai ver dEUS e vai ver Ben Harper? Concertos na praia? Pff.
E isto é muito giro.
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